Em 1969, um dos maiores cartões-postais da América do Norte passou por uma transformação sem precedentes. Por decisão do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, as Cataratas do Niágara tiveram parte de seu fluxo interrompido.
Dessa maneira, revelando não só detalhes impressionantes da geologia local, mas também descobertas inesperadas e perturbadoras que estavam escondidas sob a força da água.
O objetivo da operação era estudar os efeitos da erosão nas Cataratas Americanas, uma das três quedas d’água que compõem o complexo de Niágara.
O projeto consistiu na construção de uma barragem temporária que desviou toda a vazão de água — cerca de 3.160 toneladas por segundo — para o lado canadense.
Assim, revelando pela primeira vez na era moderna a face rochosa americana.
Durante os seis meses de seca artificial, engenheiros e pesquisadores puderam caminhar pelo leito seco da cachoeira, realizar medições, fotografias e estudos de estabilidade. No entanto, algumas descobertas chocantes vieram à tona:
Dois corpos humanos foram encontrados entre as pedras — um homem e uma mulher, cujas identidades permanecem desconhecidas até hoje.
Milhões de moedas cobriam o fundo do rio, deixadas por décadas de turistas que jogaram suas esperanças nas águas em forma de desejos.
O estudo revelou que a erosão nas Cataratas Americanas era intensa, mas os engenheiros concluíram que qualquer tentativa de remover manualmente as grandes rochas acumuladas na base seria economicamente inviável.
A recomendação oficial foi permitir que a natureza seguisse seu curso, aceitando que o processo de desgaste era parte da evolução natural das quedas.
A água voltou ao seu caminho original após a desmontagem da barragem, e as Cataratas do Niágara retomaram sua aparência majestosa, agora com uma compreensão científica mais profunda sobre sua formação e comportamento.
Esse episódio histórico se tornou um dos momentos mais marcantes da história das Cataratas do Niágara. Além das descobertas geológicas e humanas, o projeto serviu como base para decisões futuras sobre preservação ambiental e segurança estrutural da região.
Hoje, além de atrair milhões de turistas todos os anos, as cataratas são uma fonte vital de energia hidrelétrica. Dessa maneira, gerando mais de 4 milhões de kilowatts de eletricidade entre Estados Unidos e Canadá.
Imagem de Capa: Canva
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