Temos uma resposta. O álcool realmente teve um grande papel na separação de Brad Pitt e Angelina Jolie. O ator deu sua primeira entrevista desde o conturbado processo de divórcio com a atriz para a revista GQ e, apesar de não ter entrado em detalhes sobre tudo que aconteceu, admitiu que teve sérios problemas com a bebida e precisou de terapia para encarar de frente seus sentimentos. Confira os principais trechos da entrevista, conduzida por Michael Parentini:

Problemas com bebida

“Não consigo lembrar de um dia desde que saí da faculdade que eu não tenha bebido ou fumado algo. E você percebe que isso, cigarros, são tranquilizantes. Eu estou fugindo dos sentimentos. Realmente estou feliz de ter parado com tudo isso. Parei com tudo, exceto bebida, quando comecei a minha família. Mas até ano passado tinha coisas que eu não conseguia lidar. Eu bebia demais. Virou um problema. Estou bem feliz que já faz um ano e meio agora (de abstinência), o que é agridoce, mas tenho meus sentimentos nas pontas dos dedos novamente.”

“Temos um vinhedo. Eu gosto de vinho demais, demais, mas virou algo excessivo. Tive que me distanciar por um momento. Sinceramente, eu poderia beber um russo embaixo de uma mesa com sua própria vodca. Eu era profissional, era bom.”

“Eu não quero mais viver desta forma.”

Reconhecer os próprios erros

“Para mim, este período tem sido sobre olhar minhas fraquezas e erros e tomando responsabilidade pela minha parte.”

“Sentar com estes sentimentos horríveis e precisar entendê-los, colocá-los em seu lugar. No final, você descobre que é aquelas coisas das quais não gosta. Isso é parte de mim. Não posso negar isso. Tenho que aceitar. Na verdade, tenho que abraçar isso. Tenho que encarar e cuidar disso. Porque, ao negar, eu me nego. Eu sou estes erros. Cada passo em falso é um passo em direção a uma epifania, entendimento, e uma espécie de alegria. Evitar a dor é um grande erro. É realmente perder uma parte da vida. Essas coisas nos definem, oferecem crescimento, fazem do mundo um lugar melhor, ironicamente. Elas nos melhoram.”

Os dias na casa de um amigo, uma van de vigilância e hackers

“Estava muito triste para ficar aqui (em sua nova casa) antes, então fiquei na de um amigo, em um bangalô em Santa Monica. Dormi lá por um tempo, meu amigo David Fincher mora por lá. Ele sempre teria a porta aberta para mim e eu estava fazendo muita coisa no Westside, então fiquei por lá durante um mês e meio. Até que eu estava lá durante uma manhã, 5h30, e esta van de vigilância para na porta. Eles não sabem que estou atrás de uma parede e, foi uma longa história, era mais do que um TMZ, porque eles hackearam o computador do meu amigo. As coisas que eles conseguem fazer hoje em dia… Então fiquei meio paranoico de continuar lá e tive que me mudar para cá.”

Sobre a investigação de agressão a seu filho em um avião

“Eu fiquei realmente contra a parede quando o Child Services (órgão que investiga violência contra crianças) foi chamado. Depois disso, nós conseguimos resolver esta situação. Estamos fazendo o nosso melhor. Ouvi um advogado dizer que ‘ninguém vence no tribunal, é só uma questão de quem consegue machucar mais o outro’. E parece ser verdade, porque você passa um ano focado em construir um caso para provar seu ponto e por que está certo e a outra pessoa está errada, e é só um investimento em ódio corrosivo. Eu me recuso. Felizmente, minha parceira nisso concorda. É muito desgastante para as crianças, ter a família despedaçada desta forma.”

Sua rotina morando sozinho

“Acordo toda manhã e acendo a lareira. Quando vou para a cama, acendo a lareira também, só porque isso me faz sentir vida. Eu sinto vida na casa.”

É, galera. Divórcios são para os fortes.