É inadmissível usar da trapaça para conquistar os seus objetivos às custas do outro.

Quando se é humilhado não é nada fácil, ainda mais quando não há motivos plausíveis para tal.

Quem nunca passou por algum tipo de humilhação na vida? Acredito que todos nós, não é mesmo?

Se fosse apenas uma vez estava bom demais e de bom tamanho, mas no decorrer da vida sofremos várias humilhações. E todas elas nos deixam marcas, apesar do tempo se encarregar de dilui-las.

Puxação de tapete existe em qualquer lugar, bastando um olhar mais atento para perceber.

Superar e seguir em frente é a ordem e o que resta, mas quando deparamos com um novo evento, parece que todos eles vem à tona e acabamos nos vitimizando.

A primeira pergunta que fazemos é: “Porque comigo? Parece que tudo de errado só acontece comigo.”

Criamos um drama dentro de nós mesmos. E por ironia do destino, os protagonistas da nossa infelicidade são sempre os mesmos e para piorar, geralmente se unem por laços de afinidade com outros, dando a impressão de complô para acabar conosco de vez.

Se aliam e o assunto principal se torna sempre o mesmo e gira em torno do alvo a ser atingido.

São ruminantes na arte de difamar quem está no caminho.

Aliás, pessoas sem argumentos convincentes usam dessa artimanha para conseguirem seus objetivos de crescerem na vida e se darem bem.

Egoísmo e soberba à flor da pele.

Sonhar em chegar ao topo da montanha faz parte e é normal, um esforço e dedicação à mais.

A semente cultivada dará frutos ao seu devido tempo e será apenas questão de tempo.

É questão de mérito.

O que é inadmissível é usar da trapaça para conseguir chegar lá às custas do outro.

O sol nasceu para todos e não há necessidade de após galgar e finalmente conseguir chegar lá, empurrar precipício à baixo o outro que também fez por onde.

Não é justo.

Há espaço para todos e não se justifica agir pelas costas, dando-lhe um pontapé e empurrão para pegar aquela exata pedra na qual o outro está assentado e realizado, desfrutando da sensação de ter valido a pena o sacrifício de ter percorrido degrau por degrau.

Privilégio reservado para uma pequena minoria, mas para todos aqueles que se propõem chegar lá, com persistência.

Diria que árduo.

No topo existem várias pedras.

Há lugar para todos.

Desnecessário querer a pedra do então “colega”.

É desonesto jogá-lo para fora de sua zona de conforto e pior ainda com a ajuda de comparsa.

Não é nada bonito fazer planos às escondidas.

Esse é um dos sinais representativos do mau-caráter.

Na vida nada que é feito com segundas intenções é legal. Desvaloriza toda a caminhada.

Aquela velha história de se fazer tudo certo e ser cobrado apenas por um único errado, não “cagou” na entrada, mas “cagou” na saída.

Não precisa e pode colocar a reputação referente aos valores à perder.

É o mesmo caso do marido zeloso e todo certinho que cai na bobeira da traição.

Dizem que se você quer conhecer uma pessoa a fundo, dê poder a ela. É assim que se mede o caráter de uma pessoa.

Só fica claro suas reais intenções quando a colocamos à prova.

Quais são os seus objetivos? Os alcance sem ter que trapacear ou puxar o tapete de ninguém.

*Foto de Emiliano Vittoriosi no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.