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É hipocrisia sentir medo da mudança quando o que vivemos é ruim.

É hipocrisia sentir medo da mudança quando o que vivemos é ruim. Gostamos da zona do conforto e encontramos resistência com relação a qualquer tipo de mudança. Parece fazer parte da gente!

Por exemplo, ao escolher sempre a mesma cor de sapatos, optamos pela que já estamos acostumados e isso poupa tempo e energia diante da dúvida, além de pensar na praticidade do que irá combinar com todas as roupas que já temos, que não iremos enjoar ao usar e podemos usufruir até ficar velho.

Funcionaria como nossa segunda pele, nos dando a sensação de conforto e comodidade.

É gostoso se sentir bem e esse é um dos motivos pelo qual sempre repetimos alguma peça de roupa.

Lembro-me de quando minha filha era pequena. Crianças crescem da noite para o dia e perde-se tudo num piscar de olhos, daí a necessidade de se renovar o guarda-roupa das crianças com certa frequência, mesmo as roupas estando novas ainda.

Dá dó comprar tudo novo, novamente.

Quem vive essa realidade, sabe do que estou falando, principalmente quando o orçamento é feito na ponta do lápis.

Nos almoços de domingo com a família reunida, nós pais, sempre gostamos de aprontar nossos filhos e caprichamos ao escolher a melhor roupa do guarda-roupa e a mais linda.

Os avós babam colorido ao verem os netos bonitos e bem vestidos.

Os filhos vão crescendo e vão formando sua personalidade. Os gostos deles nem sempre coincidem com os nossos. Vamos percebendo aos poucos que eles já tem opinião formada quando renovamos o guarda-roupas deles e verificamos que eles já pedem para vestir determinada roupa e não raro, a mesma de sempre.

É aí que percebemos o quanto desperdiçamos com roupas que ficarão encostadas, mesmo servindo, e passamos a deixar os mesmos a escolherem suas próprias roupas.

Deparamos com um novo olhar para umas combinações de cores nada a ver e peças que jamais pensaríamos em comprar por acharmos feio e por incrível que pareça, olhamos para eles e achamos que combinou com o seus estilos, ficando lindos.

Os filhos são bem diferentes de nós e são a causa do ampliar da nossa visão.

Somos transformados constantemente pelos nossos filhos, que vira e mexe, independentemente da idade, são capazes de nos tirar da nossa zona de conforto para nos apresentar uma nova visão de mundo que acaba nos encantando, mesmo que haja uma certa resistência a princípio.

Esta vem despida de peso e acabamos quebrando-a rapidinho, de maneira espontânea e natural.

Um novo olhar surge, de encantamento pelo novo.

Vocês já repararam que numa sala de aula onde não há lugar definido para se sentar ou no estacionamento da empresa onde trabalhamos, escolhemos sempre o mesmo lugar?

Se mudamos para uma casa melhor com muitas opções para desfrutarmos, sempre escolhemos um cantinho que nos passa a sensação de aconchego e de lá nem pensamos em sair ou variar.

Se estamos num casamento ruim, vivemos anos e anos arrumando desculpas e mais desculpas para não sair, mesmo não fazendo mais sentido, onde os momentos felizes se restringem a alguns poucos dias durante um ano inteiro, se resumindo a comemoração de aniversários e natais, que acabam perdendo a graça com o tempo e o amor vai se esfriando pouco a pouco, a ponto de acabar e não ter outro jeito a não ser o divórcio tardio, fruto de inúmeras tentativas frustradas, acompanhadas da perda de tempo e da juventude.

Relações doentias em ambiente de trabalho, dos diversos tipos de assédios, que por medo de mudança e das consequências, se é obrigado a engolir um milhão de sapos, que ficam instalados na garganta, sufocando a ponto de minar todas as energias, prejudicando o desempenho das atribuições que tanto ama fazer.

Qual seria o fio da meada de tanta aversão a mudanças, que podem trazer algo novo e melhor?

Qual seria o entrave para buscar a tão almejada felicidade?

O risco de dar errado? Mas, por quê tem medo de dar errado, se você vive em situações que já não é acertada?

Os prós que se acha, de nada resolve, quando já não se tem certeza de nada.

A finalidade de vida não se resume em casar, em ficar grudados naqueles que nos fazem mal, em fazer algo que não se realiza.

O mundo é cheio de possibilidades e você é livre para mudar a dura realidade na qual se encontra.

Não é à toa que Deus nos deu o livre arbítrio.

Ele nos ama e nos quer ver felizes.

A principal guerra é contra o comodismo de deixar tudo como está, por pior que seja.

Todos merecem uma vida plena e isso depende de cada um.

Buscar alternativas de mudanças efetivas é essencial, pois não se deve trocar o seis pelo meia dúzia.

Mudanças exigem esforço e disciplina como tudo na vida.

Qualquer atitude deve ser feita de forma consciente e sempre para melhor.

O que falta para te fazer feliz e o que tem feito para encontrá-la?

Mudanças fazem parte e podem ser para melhor.

O que pode ser feito para vencer os medos: meditação, terapia, fé… Reflita e comece aos poucos.

Que tal mudar o lugar de estacionar o carro, mudar de lugar na sala de aula de vez em quando, aproveitando a chance de conversar com outras pessoas, as conhecendo melhor através da sua história de vida, trocando ideias, ampliando assim seu leque de conhecimento.

Faça algo inovador e diferente, nem que seja para escovar os dentes com a outra mão.

Que tal preparar um cardápio inusitado para o almoço?

Convencer o companheiro para fazer algo irreverente.

Sei lá. Só você descobrirá o que lhe fará mais leve e completo.

O que não se pode é viver na mesmice de sempre, que dói e te consome.

Atitude é tudo. Comece devagar e aos poucos se transforme num modelo de vida que sempre sonhou.

Nada é impossível, basta querer.

Você sentirá orgulho de si mesmo, ao ver que você foi capaz de vencer suas próprias barreiras, estas são as mais difíceis.

Depois dessa, você estará apto para vencer o mundo.

*Foto de Laura Chouette no Unsplash

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Idelma da Costa

Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.

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