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Dos poucos que pude chamar de amor, você continua sendo o maior.

Algumas vezes o tempo não cicatriza tudo que deveria curar. Alguns males se tornam quase necessários e é estranho como por vontade própria acabamos nos entregando novamente a um passado/presente que não pensa muito em futuro. É você.

O problema deve estar com você. Toda essa teimosia para uma coisa sem futuro deve ter uma explicação. Deve ser o jeito que você me olha. Hoje diferente de anos atrás, mas ao mesmo tempo, o mesmo olhar daquele menino que foi meu primeiro amor. A mesma falta de palavras. O mesmo jeito de sorrir. A conversa mais intensa, mas a mesma sinceridade de sempre. O mesmo dom de fazer o tempo parar quando estamos juntos. O mesmo “oi” ao atender as ligações.

Uma mania ou outra diferente, mas o mesmo jeito de segurar minha mão.

A minha cintura já não é tão fina, mas ainda se afina quando seus dedos a encontram. Meu riso ainda continua presente, quando presente você também está. E as dúvidas continuam sendo minhas companheiras, mas as poucas certezas têm compensado-as ao longo dos anos.

O mesmo chiclete de canela. A minha mesma timidez ousada.

Algumas músicas diferentes, mas outras tão iguais. A mesma incerteza certa. Um pouco mais de cumplicidade. Menos declarações amorosas e ao mesmo tempo gestos que gritam esse sentimento.

É.. Eu gosto de você. Gostei desde o primeiro momento. Deixei de gostar alguns outros. Voltei a gostar e percebi que jamais esqueci, apenas tinha aprendido a viver sem.

E esse aprendizado tem sido constante, entre idas e vindas, beijos e semblantes. Não posso chamar de meu, mas ainda assim meu você é. Não oficialmente, mas é parte de mim. Afinal, dos poucos que pude chamar de amor, você continua sendo o maior.

Geovanna Argenta

Geovanna Argenta. Goiana criada no Tocantins. Jornalista não praticante. Apaixonada por viagens, filmes, leitura e em escrever. Empreendedora e mamãe do Gustavo.

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