Por vezes, vamos ao limite. Deus nos concede muita coisa inclusive a Lei de Ação e Reação. Tudo é interceptado pelo alto.

Cuidar, pensar, projetar sonhos, quebrar a cara, aprender com os nãos e, muitas vezes, com a rejeição alheia não é tarefa fácil por mais que a gente se sinta capaz de tudo.

Muita coisa poderíamos simplesmente ignorar ou fechar a porta para sempre.

Por vezes, nós nos carregamos e vamos levando aquele resto de dor, levando aquilo que o outro nos fez, que nos machucou, criando um grande círculo vicioso de lamentações e dramas pessoais, a troco de chamar a atenção, como se tudo se resumisse à sombra do que ficou no passado, ou no excesso de vitimização, para se fazer mais presente ou se tornar o centro das atenções, pelo lado infantil ou de quem ainda não se acostumou com os altos e baixos da vida.

Muitas vezes chegamos ao limite porque estamos abarrotados de coisas que também já deveriam ter ido embora, impedindo-nos de filtrar emoções e prosseguir com o que temos em mãos.

Não somos assim tão super-heróis, nem sempre somos assim tão receptivos e entregues o tempo todo.

Assumir a própria vida nos coloca, muitas vezes, em xeque-mate, em decepções em transições, que nem sempre conseguimos entender.

Mesmo assim, por vezes, nós nos sentimos vilões diante de todas as crises que enfrentamos e que, muitas vezes, não queremos ao menos ceder nas pequenas coisas para aliviar outros cansaços, outros sentimentos, que só precisavam de um pouco de paz.

Por vezes, somos grandes sonhadores que se perdem em ilusões passageiras e amores frios, que também se envolvem com tudo que nos traz o ápice da felicidade, por vezes, passageira.

Assumir o próprio espaço parece complicado, mas precisa ser feito, ser mexido, remexido, modificado conforme as estações que pertencemos e aos momentos que transcendemos como pessoas falhas e, também, nem sempre perceptíveis.

Assumir o comando da vida é como segurar a rédea do coração ou afrouxar os sentimentos, deixando que tudo escoe ou que se aprofunde conforme os próprios desejos.

Muita coisa vem da maturidade espiritual, muita coisa vem das definições dos dias e do que levamos como grandes aprendizados.

Tudo está localizado no espaço, nos segundos, nos instantes que se misturam ao nosso cotidiano.
É como trocar figurinhas com a vida, sem querer se repetir no que não serve mais.

É como aprender a ser livre sem querer segurar quem quer ir.

Deus nos concede muita coisa inclusive a Lei de Ação e Reação. Tudo é interceptado pelo alto.
É preciso mais calma, ponderação e por vezes silêncio.

A vida não se resume em contar sobre quem se deu melhor, e sim, em quem evoluiu e aproveitou as chances que foram dadas para cada aprimoramento pessoal.








Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.