Desista do que lhe faz mal! Dê-se o direito de cansar de alguém sem ter que explicar o óbvio. Quem lhe cansou, sabe o que fez.

Dê-se o direito de se afastar de alguém sem dizer adeus. Ele sabe o fez para não merecer o adeus.

Dê-se o direito de recomeçar a vida com outra pessoa sem ter que explicar nada à anterior. Ela sabe o que fez para merecer a troca.

As pessoas sempre tem, ao menos, noção do que fizeram.

Você não tem que explicar o óbvio a quem lhe despreza, maltrata, rejeita, ignora ou lhe coloca no último lugar de uma fila que nem ele sabe quantas posições tem antes de você, já que não lhe considera importante para, sequer, merecer uma contagem.

Você não tem que explicar o óbvio quando não é aplaudido pelos seus acertos, mas somente vaiado pelos seus erros.

Desista do que lhe faz mal!

Desista do que lhe impede de insistir.

A vida é curta para não saber o gosto do chocolate. A vida é curta para passar os dias tristes.

Há alguém à sua espera, talvez sofrendo o mesmo que você.

Viva para sorrir!

Deus quer ver o seu sorriso.

Se houver lágrimas, que sejam das emoções que o muito amar e a felicidade da reciprocidade nos traz!








Escritora, poeta e compositora, com participação em antologia de poesia publicada e músicas gravadas.