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Da minha vida sei eu. Das minhas dores também. As pessoas simplesmente imaginam…

Eu acho que ninguém precisa me julgar.

Porque meus sapatos não cabem no pé de quem passa a maior parte do tempo imaginando o que eu fiz da minha vida.
Se sou estranha ou não, se não sou de dar bola pra torcida acho que o problema é meu. Não sou antipática, não sou antissocial, não sou de ficar falando mal da vida dos outros.

O que eu sou é fruto do que colhi. Do que escolhi viver e abraçar ao longo dos dias.
Muita coisa deixei escapar, muita coisa eu segurei pra não me permitir fugir.

Apontar o dedo no meu nariz ou tentar me derrubar cutucando minhas feridas de nada vai adiantar.
Eu criei uma barreira dentro de mim. Uma barreira onde não permito invasores, não permito gente que só queira me ver mal.

Cada um possui uma história de vida. Cada um escolhe sua tribo. A minha é da fertilidade do amor e a busca pela paz.

Os rancores antes plantados em solo inimigo já não me atingem mais. Os pés já se cansaram muitas vezes e no meio de cada esquina ou estrada longa ou mais curta descansou sem querer saber de nada.

Ali eu deixei o tempo passar.

Não tenho obrigação de carregar o mundo nas costas ou de aceitar propostas indecentes.
Sou mais gente. O que vale em mim são os aprendizado e a colheita de cada estação.

Eu acho que opinar é uma coisa. Querer se apoderar da identidade é outra. Acho que tudo é válido desde que se respeite o espaço de cada um.

Não me apetece gente que se diverte com o que o outro está passando. Gente que se acha tão importante e não tem diploma de bons modos, respeito e educação.

Da minha vida sei eu. Das minhas dores também. As pessoas simplesmente imaginam, mas não tem como acessar o meu estoque de sentimentos.
Não tem como descobrir o que foi o que é e o que realmente vai ser.

Por isso, dou um desconto. Mas vou me distanciando daquilo que não me traz nada de bom.
Vou fazendo de conta que não sei de nada, que as minhas coisas precisam ser mais bem cuidadas.

É de rega e luz que preciso. Posso ter endurecido algumas vezes, mas jamais perdi a capacidade de amar. Ainda não fechei totalmente a porta. Ainda enxergo aquele fio de luz e esperança que ilumina minhas retinas.

De onde eu venho as tempestades passam, as pessoas se amam e se abraçam.

É lá que eu quero estar.

Sil Guidorizzi

Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.

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