Você já parou para pensar nas consequências das suas buscas no Google? Embora pareça inofensivo digitar qualquer coisa na barra de pesquisa, algumas combinações de palavras podem acionar alarmes — e, em casos extremos, até atrair a atenção da polícia.
Isso aconteceu com a jornalista Michele Catalano nos Estados Unidos. Em seu blog, ela relatou que fez uma simples pesquisa doméstica e terminou com uma visita nada amigável de autoridades.
Em 2013, Catalano e seu marido estavam pesquisando itens comuns no dia a dia: uma panela de pressão e uma mochila. As buscas foram feitas em dias diferentes e, a princípio, pareciam completamente inocentes.
No entanto, os termos “pressure cooker” (panela de pressão) e “backpack” (mochila) acabaram sendo considerados suspeitos — especialmente quando associados em um curto intervalo de tempo.
Essas palavras, aparentemente normais, ganharam um peso diferente após os atentados em Boston em 2013, quando bombas caseiras feitas com panelas de pressão foram usadas.
Portanto, empresas e agências de segurança passaram a monitorar certos padrões de pesquisa na internet, visando prevenir novos ataques.
A situação ganhou outra dimensão quando o antigo empregador do marido de Michele notou as buscas e decidiu alertar as autoridades. Dessa maneira, as autoridades foram até a casa do casal para investigar.
Felizmente, nada foi encontrado — mas o susto ficou.
De acordo com Michele, o episódio despertou um sentimento de ansiedade e desconfiança. “Vivemos em uma era onde aprender a cozinhar lentilhas pode te colocar em uma lista de vigilância”, desabafou.
Mesmo que a situação tenha acontecido há mais de 10 anos atrás, ela serve como alerta sobre a forma como dados e buscas são monitorados. Palavras como “panela de pressão”, “bomba”, “mochila” e “explosivos” podem parecer comuns em alguns contextos.
No entanto, quando associadas, especialmente em curtos períodos de tempo, podem ser interpretadas como indícios de atividade suspeita.
Ninguém deve viver com medo de usar a internet. Contudo, é sempre bom lembrar que nossas atividades online deixam rastros — e que alguns termos, mesmo sem má intenção, podem ser mal interpretados por sistemas automatizados ou por quem estiver monitorando redes corporativas.
Então, da próxima vez que for fazer uma busca, reflita: isso pode parecer suspeito fora de contexto? Se sim, talvez seja melhor reformular ou entender os riscos.
Imagem de Capa: Canva
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