Recentemente, um caso sobre negligência infantil na Espanha chocou a todos. A polícia local resgatou três crianças que viviam trancadas em uma casa em condições extremamente insalubres, sem acesso à escola ou qualquer tipo de vida social.
O imóvel, rapidamente apelidado pela mídia como “Casa dos Horrores”, escancarou um cenário de abandono e isolamento que durava mais de três anos.
De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades espanholas, as crianças — dois meninos de oito anos e um de dez — estavam completamente privadas de convivência externa e educação formal.
O resgate aconteceu após um vizinho desconfiar do comportamento incomum na residência, principalmente pela grande quantidade de entregas no local, que oficialmente era registrado como habitado por apenas uma pessoa.
A denúncia foi feita em abril e levou a polícia até o endereço alugado por um casal estrangeiro desde outubro de 2021, ainda durante o período da pandemia.
Os responsáveis pelas crianças são um homem alemão e uma mulher com dupla nacionalidade (alemã e americana). Ambos foram detidos pelas autoridades locais sob acusações de maus-tratos e cárcere privado.
Durante a operação, os policiais se depararam com um ambiente de extrema sujeira, lixo acumulado, remédios estocados e condições de higiene inexistentes.
De acordo com a imprensa local, as crianças usavam fraldas e até três máscaras cirúrgicas ao mesmo tempo. O pai chegou a solicitar que os agentes também utilizassem máscaras antes de entrarem no imóvel.
Os relatos dos policiais são impactantes: as persianas estavam sempre fechadas, o cheiro no local era insuportável e as crianças mal conheciam o mundo fora das paredes da casa.
Um dos momentos mais emocionantes foi quando os meninos, ao serem retirados da residência, tocaram a grama pela primeira vez com uma expressão de encantamento e surpresa.
As crianças foram levadas a um centro de acolhimento infantil e estão sob cuidados médicos e psicológicos. As investigações agora buscam entender o motivo do isolamento prolongado e como a família conseguiu se manter escondida por tanto tempo sem levantar suspeitas.
O caso reacendeu o debate sobre a importância da vigilância comunitária e do papel das instituições na proteção de menores. Vizinhos relataram que nunca viram as crianças e que o comportamento reservado dos adultos não levantava suspeitas diretas até o volume anormal de entregas chamar a atenção.
Especialistas em proteção à infância alertam que sinais de isolamento extremo, ausência de contato escolar e comportamento evasivo devem ser observados com atenção por vizinhos, educadores e profissionais da saúde.
Imagem de Capa: Reprodução
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