Psicologia

QUANDO A CRIANÇA PRECISA DE TERAPIA?

Veja o que você deve considerar nesse momento:

Ao longo da vida infantil, é comum que a criança, em determinado momento, evidencie um atraso ou uma dificuldade em alguma etapa de sua vida, se comparada à maior parte delas na sua idade.

Para os pais, isso pode ser motivo de preocupação e dúvidas sobre como reagir. Como saber se a questão é ou não motivo para terapia?

Primeiro, é importante ressaltar que cada criança tem seu tempo de desenvolvimento e, embora a maioria cumpra cada etapa em determinada idade, isso não vai ser determinante para o futuro dela.

O filho da vizinha pode ter andado aos 10 meses e o seu, 3 meses depois. E, apesar de nesse período um apresentar um desenvolvimento evidentemente maior, pode ser que na hora de falar ou quando mais velhos, ao escrever, essa lógica se inverta.

Nada disso é critério para definir inteligência, saúde ou doença, muito embora não devemos deixar de procurar um médico no caso de uma diferença realmente significativa.

É comum que uma criança que já fazia determinada tarefa regrida em uma situação de maior estresse, sem que isso signifique algo cognitivo ou orgânico. Então é possível que seu filho que já não usava fraldas volte a precisar delas depois de uma mudança de cidade, nascimento de um irmão ou separação dos pais, por exemplo.

Isso aponta para uma dificuldade de lidar com aquela situação e pode ser facilmente resolvido pelos pais se entendido como uma manifestação daquela criança mostrando, da forma dela, de que algo está difícil, e não encarado como sintoma de um filho com problemas. Pelo contrário, se expressar é saudável.

O que deve ser levado em consideração é que um sintoma de uma criança não aponta necessariamente para algo nela, mas sim nos pais.

A criança é uma espoja do que acontece à sua volta e esse novo comportamento pode ser a maneira dela mostrar o que está acontecendo ao seu redor.

Ela pode apresentar mutismo na escola e isso estar relacionado às discussões frequentes entre seus pais.

Dessa forma, na hora de decidir se seu filho deve ou não fazer terapia, considere se há algo na relação conjugal que não está bem. Talvez ela esteja representando algo que estava latente.

Pode ser que você chegue à conclusão de que o casal precise mais de uma terapia para ajustar os pontos do que a própria criança. Se melhorar, há grandes chances do sintoma do filho ir embora também.

 

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