Covid: Idosa do Maranhão de 104 anos recebe alta após 30 dias internada.

Raimunda Idelfôncia ficou 30 dias internada com covid-19 e agora comemora a vida ao lado da família.

Essa doença que, como já sabemos, não é só uma “gripizinha”, e leva pessoas a ficarem internadas por muitas semanas. Mesmo que se obtenha a cura tão desejada, é unanime dizer que ninguém gostaria de passar 30 dias internado em um hospital, ainda mais tendo 104 anos.

Dona Raimundo não via a hora de voltar para casa, e o seu primeiro desejo ao chegar em sua casa foi “Banana frita”, ela estava com muita vontade de comer, já que durante todos esses dias, ela não pôde.

A idosa de 104 anos, está cheia de vida, depois de exatamente um mês hospitalizada lutando contra o coronavírus.

Por causa da dieta rigorosa que ainda está tendo que seguir o pedido da “BANANA” ainda foi negado, mas ela realizou outra grande vontade: saboreou mais de uma vez um açaí natural, um dos seus frutos preferidos.

Esses detalhes que, a maioria de nós não dá valor, é de extrema importância para aqueles que estão em recuperação de covid-19. Devemos pensar sobre as coisas simples que fazemos e que não agradecemos pois já se tornaram comuns, e que, só quando somos impedidos de fazer ou comer, por uma doença, é que sentimos falta.

A família é imensa, com 8 filhos, netos, bisnetos, genros, noras, e todos juntos comemoram a recuperação da matriarca da família.

resilienciamag.com - Covid: Idosa do Maranhão de 104 anos recebe alta após 30 dias de internaçãoAntes da pandemia, dona Raimunda cercada por filhos, netos e bisnetos (foto: Divulgação/O Imparcial)

“Foi um sofrimento porque ela que estava sempre acompanhada, e, de repente, se deparou em um lugar onde não conhecia ninguém e por tanto tempo. Os médicos sempre explicavam e diziam que ela achava que nós a tínhamos abandonado. Levamos ela para a UPA, mas não sabíamos se ela ia realmente ficar internada, não deu tempo nem de explicar tudo”, relatou a bisneta Natália Ferraz, que mesmo com as orientações para o isolamento das pessoas do grupo de risco, precisava acompanhar a saúde de dona Raimunda.

Foi ela quem percebeu a fragilidade da bisavó, que sempre esbanjou saúde e muita lucidez, mas viu que era hora de pedir socorro. Até surgirem os sintomas da Covid, dona Raimunda apenas controlava a pressão arterial nos últimos anos.

“Eu cheguei para visitá-la e percebi que ela estava debilitada. Liguei para o Samu e o médico disse que eu precisava procurar o hospital mais próximo. Eu levei o raio-x que revelou que o seu pulmão estava bastante comprometido, mas até então ela não havia sido diagnosticada com a Covid-19. No entanto, como estava sentindo moleza, corpo febril e tossindo precisou ficar internada na sala amarela, pois seu quadro era estável, e ficou aguardando uma vaga pra sala vermelha, que é a semi UTI”, relembrou Natália.

De acordo com o prontuário, Dona Raimunda foi inicialmente diagnosticada com insuficiência respiratória severa e considerada muito grave, com mais de 50% de acometimento no pulmão. Depois de 16 dias na Unidade de Pronto Atendimento, onde precisou ser intubada, foi transferida para o Hospital Regional Materno Infantil no dia 23 de maio onde se confirmou o covid-19.

Que ótima notícia ela ter se recuperado!

Esperamos que ninguém mais tenha que passar por esse sofrimento, e que tudo isso acabe logo!

*DA REDAÇÃO RH. Com informações de CB

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