Recentemente, nas redes sociais, uma simulação criada por inteligência artificial chocou os internautas. Na simulação é revelado como os seres humanos podem parecer em 2050 se continuarem com os mesmos hábitos de hoje — especialmente o de passar horas em frente a telas.

O projeto foi desenvolvido pela equipe do aplicativo de caminhada WeWard, que decidiu transformar em imagem os impactos de um estilo de vida sedentário e dependente da tecnologia.

O resultado foi Sam, um modelo humano do futuro que reflete as consequências físicas do uso exagerado de smartphones.

O rosto (e o corpo) do futuro

De acordo com a IA, Sam apresenta queda de cabelo, acúmulo de gordura abdominal, rigidez nas articulações e postura curvada — efeitos diretos de uma vida com pouca movimentação e muito tempo sentado.

Além disso, sua expressão cansada e pele opaca denunciam o estresse e a fadiga visual causados pelo excesso de telas.

Segundo os criadores do estudo, Sam é um alerta sobre o rumo que nossa saúde pode tomar se continuarmos colocando a conveniência acima do movimento diário. A simulação é apoiada por estudos médicos que relacionam o comportamento sedentário a problemas cardíacos, obesidade, hipertensão e até depressão.

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WeWard

A realidade atual é preocupante

De acordo com dados recentes, cada pessoa permanece cerca de 2 horas e 24 minutos por dia rolando o feed em redes sociais como Instagram, TikTok e X (antigo Twitter). Isso equivale a cerca de 817 horas por ano — ou 34 dias inteiros dedicados a telas.

Com o avanço da tecnologia, a dependência digital se tornou quase inevitável. Usamos o celular para trabalhar, socializar, nos divertir e até controlar tarefas domésticas. No entanto, o preço dessa conveniência pode ser alto se não houver equilíbrio.

É possível reverter o cenário

No entanto, há tempo de mudar esse futuro. Portanto, é necessário pequenas mudanças de hábitos no dia a dia para que haja uma grande diferença em sua saúde.

  • Caminhar mais (mesmo que seja por alguns minutos);
  • Fazer pausas regulares durante o trabalho;
  • Reduzir o tempo de tela com limites e alarmes;
  • Praticar exercícios leves como natação, pedaladas ou caminhadas.

Atividades simples podem melhorar a postura, aumentar a disposição e até diminuir a ansiedade. Além disso, buscar hobbies fora das telas — como cozinhar, ler, montar LEGO ou cuidar de plantas — ajuda o cérebro a descansar do estímulo constante do mundo digital.

Um futuro que ainda podemos mudar

A imagem de Sam pode ser assustadora, mas também serve como um alerta poderoso. A tecnologia é uma ferramenta incrível, mas o equilíbrio entre o digital e o real é o que garantirá uma vida mais saudável — e, quem sabe, um futuro com menos dores nas costas e mais tempo ao ar livre.

Imagem de Capa: Canva/WeWard