Primeiro triatleta com paralisia cerebral severa a completar um triathlon. “As dificuldades não te impedem de crescer”.

A paralisia cerebral não o impediu de ser quem ele queria ser, ele também se tornou palestrante motivacional e ajuda pessoas a superarem as suas dificuldades.

Apesar de muitas vezes ser tido como um critério decisivo para o sucesso, e de certa forma atuar como tal, ele não é uma medida taxativa para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Samuel Bortolin é especialista em comportamento e alta performance, formado em Direito e Educação Física e o primeiro triatleta com paralisia cerebral severa a completar um triathlon, mas apesar disso, ao realizar um teste de QI não conseguiu uma pontuação alta.

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“Há algum tempo realizei um teste de QI e obtive um resultado absolutamente dentro da média, até mesmo considerado baixo, mas isso de forma alguma refletiu nas conquistas de meus objetivos e me impediu de avançar a cada dia”.

Mas será que o QI realmente pode definir a sua vida?

Mesmo com um teste de QI dentro da média, considerado baixo para muitos especialistas, Samuel Bortolin se tornou o primeiro triatleta com paralisia cerebral triplégica a completar um triathlon.

O QI, ou Quociente de Inteligência, é uma medida que busca avaliar a capacidade intelectual de uma pessoa em relação à média da população, ele é calculado baseado em testes padronizados e utilizando uma série de habilidades cognitivas, como raciocínio lógico, habilidades matemáticas, capacidade de resolver problemas e compreensão verbal.

“Isso reforça o que ensino em minhas palestras, o ambiente pode ser bastante desfavorável, mas não é a dificuldade do caminho que te impede de crescer e sim a sua falta de persistência em atravessá-lo”, afirma Samuel Bortolin.

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De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr Fabiano de Abreu Agrela, especialista em inteligência, ter um alto QI ajuda no desenvolvimento profissional e sucesso pessoal, mas ter um QI baixo não é uma sentença de fracasso.

“Apesar de ser uma característica bastante presente em pessoas de sucesso, ter um alto QI não é o único fator que leva alguém a se desenvolver profissionalmente ou realizar grandes feitos, existem diversos outras variáveis no próprio cérebro que contribuem para moldar, através da neuroplasticidade cerebral, uma personalidade persistente, no fim, de nada adianta ter um alto QI e não usá-lo adequadamente, da mesma forma que mesmo tendo um QI mais baixo, se você souber utilizá-lo ele será muito mais útil”, concluiu o Dr Fabianno de Abreu.

*DA REDAÇÃO RH. Foto: Reprodução.

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