Desde que o ser humano começou a refletir sobre sua existência, uma pergunta sempre intrigou gerações: quando será o fim do mundo?
Existem muitas teorias religiosas ou ficções apocalípticas sobre o assunto. No entanto, hoje, a ciência consegue responder com precisão o que pode realmente acontecer com o nosso planeta.
E acredite: os cientistas já têm uma ideia bastante clara de quando a Terra se tornará inabitável.
Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, em parceria com a NASA, utilizou supercomputadores para simular o futuro do Sol e seus impactos sobre a Terra.
O foco principal foi entender como o aquecimento gradual da nossa estrela afetará o planeta ao longo de bilhões de anos.
De acordo com a simulação, o aumento da temperatura solar, os oceanos da Terra irão evaporar, criando uma atmosfera mais espessa e abafada. O calor extremo e a falta de oxigênio tornarão o planeta hostil à vida complexa.
No entanto, a data estimada para o fim da vida como conhecemos será no ano 1.000.002.021 — ou seja, em cerca de um bilhão de anos.
De acordo com os cientistas, o processo será gradual:
Ou seja, o fim da Terra não será explosivo ou instantâneo, mas um processo lento e irreversível causado pela própria evolução do Sol.
Enquanto a previsão japonesa foca no longo prazo, outro grupo de cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, aponta um cenário de destruição muito antes — motivado pelo aquecimento global extremo e transformações geológicas radicais.
De acordo com o climatologista Alexander Farnsworth, a Terra enfrentará um colapso completo daqui a 250 milhões de anos, quando:
Esse cenário leva em conta não só a ação do Sol, mas também os impactos das atividades humanas, especialmente o uso de combustíveis fósseis, que agravam o efeito estufa.
Apesar das previsões sombrias, alguns especialistas, como o pesquisador Benjamin Mills, da Universidade de Leeds, reforçam que ainda há tempo para mudar o curso da história.
Se a partir de agora, acontecer mudanças como a redução do consumo de combustíveis fósseis e a desaceleração do aquecimento global, o fim da vida na Terra pode postergar em centenas de milhões de anos.
Portanto, é necessário investir em energia limpa, reflorestamento e mudar padrões de consumo urgentemente. Dessa forma, para garantir um futuro mais longo — e habitável — para a humanidade.
Embora os cenários apontem para um fim inevitável da vida na Terra, a boa notícia é que isso está muito distante no tempo. Ainda assim, os estudos mostram como nossas ações no presente podem influenciar diretamente a sobrevivência da espécie humana no futuro.
O que está em jogo não é o planeta em si — é a nossa capacidade de continuar habitando nele.
Imagem de Capa: Canva
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