Cheguei à conclusão que esperar para ser feliz é perda de tempo. Tenho preferido sentir prazer nas coisas simples!

Ultimamente, tenho preferido sentir prazer nas pequenas coisas da vida, tais como comer pipoca, assistir a um bom filme, ouvir uma boa música, apreciar a natureza, dentro de um abraço, numa boa conversa… Coisas que não demandam esforço, que não há desculpa de tempo para planejar e realizar.

Tenho aprendido que ando perdendo muito tempo e que muitas coisas boas passam batido enquanto ficamos esperando que coisas ainda melhores cheguem.

Cheguei à conclusão que esperar para ser feliz é perda de tempo.

Esperar que os filhos cresçam, esperar que a estabilidade financeira chegue, esperar que a tão sonhada aposentadoria chegue… E quando estas coisas finalmente chegarem e se elas não chegarem?

Simplesmente, percebo quanto tempo perdi sonhando com coisas que podem demorar e ao mesmo tempo passam rápido. De repente, percebi que minha filha cresceu, dentre outras coisas e perdi a oportunidade de ser verdadeiramente feliz ao seu lado e, me ´prendi olhando para trás, senti que minha vida perdeu o sentido.

Tentei buscar uma resposta e descobri que já não tenho tempo a perder! Então comecei a buscar a felicidade no presente, porque aceitei que o futuro é incerto.

Tenho cede e tenho pressa de conviver bem com todos e deixar as picuinhas de lado. De valorizar apenas aqueles que me valorizam, pois descobri que é perda de tempo querer forçar que todos gostem de mim.

Se até Jesus não conseguiu agradar a todos. O que sobra para mim que não sou perfeita?

Descobri que imprevistos acontecem. Descobri que devemos sim sonhar. Sonhar motiva a seguir em frente, mas sem deixar de colocar os pés no chão para não se frustrar.

Descobri que preocupar demais é frustrante, pois cozinha arrumada, suja de novo; filhos crescem e vão embora, casamentos podem acabar, serviço por fazer não acaba.

Então, decidi parar de vagar no incerto e focar na meta do ser feliz agora, o resto fica para depois, pois o futuro a Deus pertence.

Hoje, vivo um dia de cada vez. Se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia, mas pense nisso com carinho. Para terminar o texto de hoje usarei a seguinte frase: “o seguro morreu de velho.”.

Para mim, ter virou coisa do passado. Hoje, a moda é ser feliz e pronto!

Não tenho pensado muito, e sim, vivido mais o presente.

Isso é tudo para mim, e por enquanto, basta, enquanto eu viver dentro desse imenso universo do nada sei.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Idelma Costa. Foto de Alexander Krivitskiy no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.