Ao longo dos anos, o bigode feminino foi encarado como algo a ser escondido, removido ou, no máximo, ignorado. Mas os tempos estão mudando.
No entanto, cada vez mais mulheres ao redor do mundo estão assumindo seus pelos faciais com orgulho — e transformando o buço em símbolo de liberdade, autenticidade e resistência estética.
Essa tendência, que começou discretamente em movimentos feministas e espaços alternativos, ganhou força nas redes sociais e agora conquista espaço na cultura pop, na moda e até no tapete vermelho.
Celebridades como Doja Cat e Tokischa já deram visibilidade ao movimento, desafiando os padrões tradicionais de beleza.
No entanto, por que o bigode feminino virou tendência? E será que essa revolução estética já chegou a países como Portugal e Brasil?
A presença de pelos no rosto feminino sempre foi considerada um tabu. Desde muito jovens, meninas aprendem a se depilar, a esconder o que é natural e a se moldar aos padrões estéticos impostos.
Contudo, em tempos de maior conscientização corporal, muitas mulheres passaram a questionar essas imposições.
O movimento do bigode feminino nasce exatamente dessa reflexão: por que os homens podem ter pelos no rosto sem que isso seja visto como “falta de cuidado”, enquanto as mulheres são julgadas ou constrangidas por algo que é perfeitamente natural?
A tendência ganhou proporções maiores quando figuras públicas começaram a abordar o assunto sem filtro.
A cantora Doja Cat surpreendeu o público ao aparecer com visual ousado e sem esconder os pelos faciais durante a Semana da Moda de Paris. A imagem viralizou e reacendeu o debate sobre liberdade estética.
Em Portugal, a atriz Jessica Athayde também falou abertamente sobre o tema: “Buço eu não faço! Só tiro se me obrigarem”, afirmou em suas redes sociais.
Recentemente, a dominicana .Tokischa, conhecida por seu estilo provocador, foi além: apareceu em eventos internacionais com um bigode propositalmente destacado. Dessa maneira, ela diz ao mundo que o corpo feminino não precisa seguir regras para ser bonito ou artístico.
Apesar de parecer apenas uma questão de aparência, o bigode feminino representa muito mais: ele toca em temas como autonomia, aceitação corporal, diversidade e resistência aos padrões impostos.
Para muitas mulheres, deixar de remover o buço é um ato político. É uma forma de dizer “meu corpo, minhas regras” — uma afirmação de que a beleza não está ligada à remoção de pelos, mas à autoaceitação e liberdade de escolha.
A tendência do bigode feminino mostra que estamos vivendo um momento de revisão de normas e liberdades. Mais do que modismo, trata-se de uma afirmação de identidade e desconstrução de padrões antigos.
Assumir o buço pode parecer pequeno, mas é revolucionário em um mundo que há tanto tempo ensina mulheres a se moldarem ao gosto dos outros. Seja por estética, por escolha ou por convicção, a verdade é que o bigode feminino chegou — e pode ter vindo para ficar.
Imagem de Capa: NOTICIAS N16
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