Bem-Aventurados os que sabem perdoar, pois serão pessoas livres.

Por Rubens Santini

Primeiramente, devemos retirar o perdão do patamar das coisas inacessíveis, colocando-o ao nosso alcance no dia a dia. Se fosse algo impossível e difícil de conseguir, Jesus não o teria trazido até nós.

Ele colocou ao nosso alcance.

Joanna de Ângelis, mentora espiritual de Divaldo Pereira Franco, compara a ofensa a uma pedra que recebemos: “Se alguém lhe atirasse uma pedra, o que você faria com ela? Você a ajuntaria e guardaria para atirar no seu agressor no momento oportuno ou jogaria fora?”.

Guardar a pedra, ou seja, guardar a ofensa seria conviver com nosso agressor dentro de nós, juntamente com as mágoas e com os planos de vingança.

Para se ter uma ideia, imagine se guardássemos a pedra no bolso de nosso camisa. E se a pedra for muito pesada? Quanto desconforto e o incomodo que teremos que carregar. Assim é com as ofensas que guardamos.

Antes de Jesus, este tema do perdão não tinha recebido nenhum destaque. O perdão para Jesus é um ensinamento singelo e importante. Ele sabia dos inúmeros problemas que o ressentimento pode produzir na alma humana.

Nos tornamos escravos destes sentimentos negativos, enquanto o perdão é a nossa libertação, ele nos faz livres.

Estamos migrando para um mundo de regeneração, e os eleitos terão que ter em seu comportamento uma certa pureza espiritual. E como ser puro guardando ressentimentos e desejos de vingança?

Um passo importante para iniciarmos a caminhada até o perdão, é procurar compreender o nosso agressor.

Quem agride é uma pessoa frágil, insegura e infeliz. É alguém que precisa de ajuda. Afinal todos nós cometemos erros.

Tem um ensinamento de Jesus que é muito interessante: “deixai a vossa oferenda junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão, depois, então voltai a apresentá-la”. Não se pode ir até o Pai carregando sentimentos impuros, como raiva, ressentimento. Vamos eliminar todo o mal pensamento e sentimento que temos contra as pessoas que querem nos prejudicar.

Precisamos aprender a fazer aos outros, aquilo que queremos que os outros façam para nós.

Agora vamos imaginar o momento de nossa volta ao Plano Espiritual, quando se encerrar nossas atividades no mundo terreno. Como queremos voltar? Carregando raiva e com apego às pessoas que queremos mal?

Não seria melhor irmos embora como um pássaro livre, para alcançar um voo tranquilo e leve, não tendo ninguém segurando nossos pés?

Quem pretende crescer espiritualmente não deve carregar mágoas no coração. Afinal, aqueles que perdoam são pessoas livres!

*DA REDAÇÃO RH. Foto de Geran de Klerk no Unsplash.

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