Um voo que partia de San Juan, Porto Rico, com destino a Dallas (EUA) precisou retornar ao aeroporto de origem após uma passageira identificar uma sigla no celular de um outro passageiro e suspeitar de ameaça à segurança do voo.
A informação foi confirmada por autoridades locais e repercutiu na mídia internacional nos últimos dias.
O que aconteceu no voo?
O caso ocorreu no último dia 3 de julho, mas ganhou destaque na imprensa apenas agora. De acordo com o jornal porto-riquenho Primera Hora, uma mulher que estava sentada ao lado de um passageiro percebeu, na tela do celular dele, a sigla “RIP”, que significa Rest in Peace — ou “Descanse em Paz”, em português.
Assustada, a mulher imediatamente comunicou a tripulação, temendo que a mensagem estivesse relacionada a algum tipo de ameaça ao avião.
Dessa maneira, os protocolos de segurança foram ativados. O piloto solicitou o retorno imediato ao Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, em San Juan, onde equipes do Escritório de Explosivos e Segurança Pública de Porto Rico aguardavam para averiguar a situação.
A bordo, o clima foi de tensão. Todos os passageiros foram mantidos sob supervisão enquanto as autoridades investigavam o suposto risco.
O que a investigação descobriu?
Após checar o conteúdo do celular e ouvir o passageiro em questão, as autoridades constataram que tudo não passou de um mal-entendido. A mensagem com “RIP” se referia ao falecimento de um parente próximo, ocorrido no dia anterior. O homem estaria inclusive viajando para participar do funeral.
A equipe de segurança descartou qualquer ameaça e liberou a aeronave para seguir viagem posteriormente.
Quando o excesso de zelo vira alarme falso
Nas redes sociais, muitos internautas questionaram se a atitude da passageira foi prudente ou alarmista demais.
Apesar do transtorno, especialistas em segurança aérea defendem que toda suspeita deve ser levada a sério até que se prove o contrário — principalmente em ambientes como aeroportos e aeronaves, onde os riscos precisam ser minimizados ao máximo.
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