Às vezes é melhor ficar sozinho do que forçar uma amizade!

As circunstâncias da vida podem fazer a gente se distanciar das amizades. A gente acaba casando, tendo filhos, então, acaba tendo novos amigos dentro de casa também e na nova família.

Mas a gente também tem que aprender a viver sem amigo, a viver sozinho. Nos dias de hoje, em que as pessoas estão individualistas demais, ter amigo é muito bom, mas não é por isso que você vai arrumar qualquer pessoa para estar ao seu lado.

O valor de uma amizade verdadeira

As verdadeiras amizades mantidas, aquelas de longa data, são ótimas para se reconectar ao passado porque são uma recordação viva das suas histórias.

Uma boa amizade é uma terapia gratuita, que muitas vezes nos salva em momentos difíceis.

Quando a gente começa a se emancipar, vai para a faculdade, por exemplo, e passa a viver fora do “universo pai e mãe”, começa a surgir a necessidade de troca com novas pessoas que se identificam com a gente pelo tipo de raciocínio e de interesse.

Com esses amigos, a definição dos novos caminhos nesse período de transição da juventude para a vida adulta é fundamental para evitar a solidão.

Lembrando o Setembro Amarelo, mês de conscientização do suicídio, muita gente sabe o que um amigo é capaz de fazer para afastar os pensamentos ruins e ajudar a gente a viver momentos mais alegres.

Afinal, o bom amigo é aquele que você sabe que pode contar, que vai te colocar pra cima quando perceber seu sofrimento.

Se o amigo coloca você para baixo, não é seu amigo.

Fantasiando a realidade

É muito importante ter respeito, honestidade e confiança para que o amigo possa contar com a gente.

Isso porque, às vezes, a pessoa amiga tenta te colocar para cima em um momento complicado para evitar a sua tristeza e a dele de estar ao lado de alguém que passa por problemas.

Em situações assim, ao invés de ajudar, o “amigo” acaba atrapalhando e fazendo você fantasiar a realidade.

Nessas horas, você precisa ter uma percepção própria e não depositar tudo na figura de um amigo.

Os amigos, geralmente, não são como nossos pais.

Uma pessoa que se apresenta como amiga muitas vezes fala o que você quer ouvir e nem sempre é a coisa certa.

Por isso, às vezes é melhor ficar sozinho do que forçar uma amizade que não se empenha no árduo trabalho de ser amigo.

Uma pessoa que se basta, é uma pessoa dotada de capacidade para lidar com as causas e consequências de suas escolhas.

É importante saber que, por mais que se queira um ombro para dividir o peso da vida, os nossos problemas são sempre nossos.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
E-mail: [email protected]

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.