Aquele que recrimina e julga os outros, no fundo, tenta esconder os próprios erros.

É mesmo muito mais fácil criticar e julgar os outros do que olhar para as próprias falhas. Desenvolver o senso crítico é próprio do ser humano, mas a autocrítica, ainda é um desafio para a grande maioria. É uma conquista dos inteligentes e maduros.

A pessoa imatura e incoerente sempre vai preferir apontar o dedo para a falha alheia.

Olhar para o outro e enxergar traços negativos, que despertam a crítica é uma forma de se distrair de si mesmo. E quando a pessoa se distrai, ela sente um alívio imediato, como se pudesse fugir das próprias imperfeições, pelo menos, por alguns instantes.

Enxergamos no outro aspectos que são nossos, mas assim como não podemos ver nosso próprios olhos, não conseguimos também perceber, ao menos sem o esforço da sabedoria interior e do autoconhecimento, que aquilo que enxergamos no outro é o reflexo dos nossos próprios defeitos.

O ser humano é sempre espelho ou reflexo. Mas infelizmente, a imaturidade da alma não o permite alcançar esse grau de percepção de si mesmo.

Crescemos na esfera do olhar do outro. Isso se nos abrirmos para olhar para nós mesmos na mesma medida que olhamos para o outro, sem o peso do julgamento e da crítica negativa.

A crítica, para o imaturo, passa a ser um mecanismo de defesa, mas na verdade é a mais pura “projeção”, mesmo que pensemos que ela nos protege de nós mesmos.

Voltar o olhar para si, desenvolvendo a autocrítica e autorresponsabilidade é o que de melhor podemos fazer por nós mesmos, mesmo que, a princípio, pensemos ser muito desafiador.

Quando nos permitimos trazer para dentro o olhar que depositamos fora, abrimos um portal para uma nova compreensão de nós mesmos, e percebemos que estamos sempre no lugar em que nos colocamos. Ou seja, só percebemos o que permitimos.

Quando você olha para o outro, o julga, o recrimina, o critica você não o ajuda e não se ajuda. Mas quando você percebe um erro no outro e traz de volta para si a consciência de quando você, agiu de forma semelhante, ou até nem chegou a agir, mas alimentou pensamentos que não eram tão bons, você ganha uma oportunidade de se tornar ainda melhor do que você mesmo.

Isso porque não existe uma competição entre você e o outro, mas sim, entre você e você.

Quando você recrimina o outro, mesmo que você esteja com razão, você confessa para si mesmo que você, inconscientemente, se vê naquilo que critica.

Quando você recrimina, você permanece naquela ação que já passou, e a traz para dentro de você.

Pensar sobre nós e nossos atos, sendo o nosso próprio elemento de comparação, irá permitir que continuemos evoluindo a cada novo ciclo.

Se paramos de nos comparar com os outros, de apontar o dedo para eles e nos concentramos em nossas próprias questões diariamente, é fato que daqui um tempo estaremos muito melhores do que estamos hoje.

Pensar ainda é o mais longe que podemos ir, nesse mundo instantâneo e cheio de exigências. Portanto, pense positivo em relação a você e aos outros, e mesmo que você veja muita coisa errada, procure desenvolver uma rotina saudável e produtiva, investir tempo em suas pequenas conquistas, evitar dores com as pessoas que convive, e cuidar de você em primeiro lugar.

Perceba a perda de tempo que é tentar mudar o outro e o mundo quando não se consegue mudar a si mesmo. Diante das ações alheias somos impotentes. Escolha ser melhor, desenvolva a autocrítica e diminua as críticas que você faz aos outros.

A vida exige coragem e disciplina para quebrar padrões e estabelecer novos e melhores paradigmas.
Cresça e apareça para o mundo sempre evoluindo!

Pare de olhar para o outro como se você fosse melhor do que ele, quando você se eleva se comparando com alguém que você pensa não ser bom o suficiente, você inconscientemente se rebaixa.

Quem recrimina, crítica e julga os outros, no fundo, tenta esconder os seus próprios erros. Não se esconda dos seus, aprenda com eles, é esse aprendizado que te fará amadurecer a ponto de se tornar melhor do que, exclusivamente, você mesmo!

Eleve o outro e você elará a si mesmo!

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: [email protected]

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.