Aquele que não aprende com a vida, não consegue desfrutar o que a vida tem de melhor. “É preciso saber viver!”.

Nem tudo que consideramos bom e perfeito é realmente bom. As aparências podem nos enganar com relação à tudo na vida, sejam coisas ou pessoas.

Cautela nunca é demais até mesmo quando não risco algum de perigo. Nada é 100%.

Tudo é relativo, e buscar o meio termo ou o equilíbrio é essencial.

O domínio ao dirigir um carro, não lhe dá o direito de dirigi-lo até de olhos fechados, pois do nada, num único segundo de distração à noite, após um dia estressante e cheio de serviço, pode vir um moto de faróis apagados e bater no seu carro, sem te dar o tempo necessário para evitar o acidente.

O melhor jogador de futebol, será muito mais cobrado por todos e pode esperar que a defesa do time adversário virá com tudo para cima dele, podendo inclusive colocá-lo em risco de uma lesão grave que o retirará das demais partidas.

O profissional ágil demais, pode cometer erros graves, por deixar passar batido detalhes pequenos que podem colocar tudo a perder e de difícil reparação.

O profissional lento demais por ter medo de tudo, até do que não existe, o que o travará, sem deixa-lo sair do lugar, onde o deixar acumular não se resolverá da noite para o dia, sendo necessário dias, meses, anos ou uma vida inteira para colocar em dia e regularizar as consequências que as acompanhará.

O prestativo e o bondoso demais, que sempre vem um interesse próprio embustido e escondido. Muita esmola, santo desconfia.

Aquele que diz ser o melhor, fala muito e nada faz.

Aquilo que vem muito fácil, pode esperar que terá um preço alto e pode ir fácil demais.

Aquele ditado: “Tava bom demais para ser verdade”. Ou “Felicidade de pobre dura pouco”.

Aquele que coloca defeito em tudo e em todo mundo, na verdade, o defeito está nele.

Um lindo prédio construído sem ter um bom alicerce com matéria prima de primeira pode vir a cair, o barato pode sair caro demais. A falta de perdão, lhe imporá um peso em demasia na sua cabeça, fazendo-o adoecer, enquanto quem aprontou continuará livre, leve e solto, como se não tivesse parcela de culpa alguma.

Será pior para quem não libera o perdão, pois o outro viverá de boa e nem lembrará que você existe ou existiu.

O excesso de humildade fará com que todos abusem de sua generosidade, e o peso o fará cair também.

A água que faz bem à saúde se ingerida em demasia, causará problemas de saúde. O deixar a empresa ou o delegar o seu poder nas mãos de outrem, pode leva-lo à falência ou à perda do poder, pois “o olho do dono é que engorda o gado”.

O focar demais na área profissional em detrimento da família, pode levá-lo a perder a oportunidade de ver os filhos crescendo.

Eles crescerão,irão embora e aí?

Como fica?

Tem coisas que não dá para deixar batido, antes que seja tarde demais.

Cortar o mal pela raiz é de suma importância para a qualidade de vida de qualquer pessoa.

Não se pode ser oito ou oitenta, independentemente de acharmos e olharmos como se fossem algo bom.

Todo excesso trás prejuízos, que podem ser impossível ou de difícil reparação.

Ponderar sempre, seja com relação ao bom ou ao ruim em demasia.

Sempre haverá os dois lados da moeda.

Nem sempre o bom em excesso será benéfico.

Tudo pode vir a nosso favor, se soubermos usar de maneira equilibrada.

Até o veneno da cobra, que à primeira vista consideramos como perigoso e ruim, servirá como antídoto.

Tudo pode ir a nosso favor ou contra nós, dependerá apenas de nós mesmos sabermos lidar. Nada é tão fácil quanto se parece, e nem tão difícil quanto parece ser.

As aparências enganam e dependerá apenas de um olhar mais atento para saber discernir.

Essa é a sabedoria de vida que não se aprende nos livros e sim coma vida e que faz toda a diferença para viver uma vida que realmente vale a pena ser vivida.

Sempre utilize o bom senso como sal para dar sabor à vida e lembre-se o excesso de sal por deixa-la intragável, além de aumentar a pressão.

É preciso saber viver.

*Foto de Oz Seyrek no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.