Aquele velho ditado popular: “digas com quem andas que te direi quem és” é certeiro. Somos uma média das 05 pessoas com quem mais convivemos! O que nos diferencia são as nossas preferencias.

Muitas vezes, é possível avaliar as nossas vidas através de um mísero ditado popular.

Há aqueles que amam viver com essa sensação e ficam ligados na tomada o tempo todo, se reinventam constantemente e vão em busca de algo novo sempre, pois não conseguem se aquietar.

Enquanto outros, quase morrem e se travam, evitando a todo custo a sensação de desconforto sentida, preferem viver de maneira mais serena e tranquila.

Tem gosto para tudo, sendo imprescindível respeitar a individualidade de cada um, pois o que realmente importa é ir ao encontro do que lhe faz feliz, fugindo do que lhe faz mal.

Talvez seja esse o caminho da tão almejada felicidade que todos querem e para se conseguir chegar até esta é necessário um olhar mais cuidadoso para nós mesmos.

Vocês sabiam que somos uma média das 05 pessoas com quem mais convivemos?

Quantas pessoas passam ou já passaram por nossas vidas?

Quantas transformações ocorreram?

Quanto crescemos?

Isso para mim tem o mesmo significado de evolução.

Constantemente nos é dada uma nova oportunidade de convivermos com pessoas diferentes, pelo simples fato de mudarmos de escola, de bairro, de cidade, de emprego…

É por isso que se torna tão difícil conhecer a fundo nós mesmos e talvez seja esta a razão de ficarmos de vez em quando tão perdidos e tendo a necessidade de buscar sempre a felicidade.

Estamos em constante transformação. Somos moldados pelo meio em que vivemos.

Aquele velho ditado popular: “digas com quem andas que te direi quem és” é certeiro.

Pessoas dadas a bebidas andam com pessoas dadas a bebidas.

Pessoas “fúteis”, convivem com pessoas “fúteis”.

Pessoas cultas adoram trocar ideias com pessoas cultas.

Pessoas que tentam preencher algum álbum, se juntam com outros para trocarem figurinhas, desfazendo das repetidas para completarem o álbum. Infiéis andam com infiéis.

Fiéis andam com fiéis.

E assim por diante.

E quando menos se espera tudo muda e acabamos vendo pessoas que nunca se toparem, se tornando amigas; pessoas que tinham determinados preconceitos sem preconceitos…

Dá trabalho nos conhecermos a fundo, pois acompanhamos as mudanças e mudamos sempre, seja no modo de pensar ou agir.

Quando pensamos que conseguimos finalmente nos conhecer melhor e ficamos felizes, acontece algo que nos coloca à prova e recomeçamos o trabalho da busca pela felicidade novamente.

Parece que nunca tem fim.

Ninguém é 100% sempre e ninguém permanece igual uma vida inteira.

O que devemos procurar fazer é ser flexíveis e aprender a dançar de acordo com o ritmo da música para evitar desgastes desnecessários e sofrimento à toa.

Esses dias lembrei da música do Zeca Pagodinho: Deixa a vida me levar.

E sabe que tem tudo a ver.

Acho que complicamos demais e exigimos de nós mesmos e do resto uma perfeição que não existe e que nunca existirá. E talvez seja esse o motivo de tanta infelicidade no mundo.

Para que ficar quebrando a cabeça?

Sei que não é fácil, pois uma coisa é a expectativa e outra a realidade, mas vamos pelo menos tentar conhecer nossa nova versão para ir ao encontro daquilo capaz de nos fazer felizes?

A vida é feita de momentos. Então! Vamos simplificar, colocando as muralhas construídas pela nossa imperfeição por terra abaixo e curtir apenas os bons momentos, bem como o melhor das pessoas que a vida escolheu para estar conosco?

Eu já comecei e você?

Com quem tem andado? Com quem tem compartilhado seus momentos? Essa escolha diz muito sobre você! Não é apenas um ditado popular qualquer, é uma avaliação certeira.

*Foto de Photographe EVJF GREG no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.