Aprendi que preservar a minha sanidade mental é o que importa!

Aprendi a atravessar a vida enfrentando os desafios desse terreno tão acidentado, onde não há garantias, portanto, nenhuma segurança, inspirando outros seres humanos a não desistir.

Percebi que preservar a minha sanidade mental diante de tantos acontecimentos ruins é a maior prova da minha força interior, e é só o que importa.

Tudo pode estar por um “fio”, e mesmo assim, ainda pode haver esperança pulsando dentro de nós, se a nossa sanidade mental estiver protegida.

Ter saúde mental em tempos tão desafiadores é um luxo dos tempos modernos, mas não é tão complicado se manter em equilíbrio quanto parece, mas para que você consiga se manter bem e estável, você precisará entender o que realmente importa nessa vida.

Você precisará entender que sem saúde mental, não haverá saúde alguma.
E se você ainda está em equilíbrio, você precisa ter consciência que é necessário se manter assim.

Não é nada fácil manter a coragem em um mundo que alimenta o medo a todo instante. Mas para que você se mantenha confiante, você precisará agir diante da vida com disciplina e com o discernimento para conseguir diferenciar o que presta do que não presta, o que você precisa manter e o que você precisa deixar ir.

Você precisa olhar para as coisas do mundo com olhos de confiança, desenvolver uma alma resiliente e caminhar com o coração carregado de afetos. Caso contrário, tudo desanda.

O que nos proporciona a sanidade mental é conseguir transmutar a emoção em racionalidade.

Para nos manter em equilíbrio precisamos buscar o desenvolvimento da cognição como uma habilidade humana necessária para a inteligência emocional.

A cognição é uma caixa de ferramentas de onde retiramos a resolução dos problemas de ordem prática para transformar o ambiente ao nosso redor, alterando o resultado final, tornando o nosso “destino” mais positivo.

Não existe percurso retilíneo nessa longa jornada da vida. Haverão curvas e desvios necessários para a nossa evolução enquanto seres humanos e para o nosso crescimento pessoal, individual.

Administrar surpresas e exceções é tarefa para nossas “funções executivas”, plantadas em potência no nosso lobo pré-frontal.

Aprender a usa-las com todos os recursos a que se destinam, é ampliar a mente para além do momento onde a ação negativa se desenrolou. É enxergar desdobramentos aonde ainda nada há.

A sanidade mental nos permite a habilidade de identificar padrões comportamentais que se repetem, no outro, no entorno, nas relações e principalmente em nós mesmos.

Identificar é o que nos permite modificar, pois ao reconhecer conscientemente o que nos prejudica ou nos limita, podemos ir alterando cada uma delas para o nosso bem. E quanto mais fazemos isso, mais saudável as reverberações emocionais se tornam. Não mais permitimos que os ecos mentais sejam reproduzidos de forma aleatória.

Percebemos que podemos controlá-los através da intencionalidade e passamos a dar melhores respostas ao tempo e suas inequações.

As situações cotidianas sempre nos trazem o “X da questão” para que nossa saúde mental possa encontrar seu valor oculto. Ou seja, sempre podemos tirar uma lição das situações que nos acontecem.

Enquanto estivermos em homeostase, mantendo nosso equilíbrio emocional, administrando nossos conteúdos latentes antes de torna-los manifestos seguiremos “sãos”, mesmo que tudo pareça um cãos.

Pois a vida desenrola seu roteiro nos dias, que às vezes são intermináveis quando recheados de acontecimentos negativos. Mas esses momentos podem ser tão breves e passageiros quando positivo e agradável.

Saber fazer uso da razão para intelectualizar os algoritmos dessa teia tão misteriosa chamada existência, é manter as faculdades mentais em plenos funcionamento, para compreender que somos
uma engrenagem de uma máquina gigantesca que compõem um sistema do qual não compreendemos amplamente.

Fazer a nossa parte, com a utilização da dualidade razão e emoção, intuição e informação, buscar o autoconhecimento para conhecer as próprias necessidades e as atender é a forma mais segura de transitar nesse mundo vasto e de tantas possibilidades.

Aprendi que o que mais importa nessa vida não é o dinheiro, o poder, as conquistas amorosas e a projeção social, o que mais importa mesmo é a minha sanidade mental, pois sem ela, nenhum desejo, nenhum sonho poderá ser realizado por mim.

E você? Como anda a sua saúde mental? Precisando de ajuda para seguir em frente? Me chame no direct @fabianodeabreuoficial.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal; Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard; Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal. Neurocientista, Neuropsicólogo, Psicólogo, Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079. E-mail: [email protected]

*Foto de Ruben Ramirez no Unsplash

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.