Aprenda de uma vez por todas como deixar de ser um chato! O terapeuta transpessoal Robson Hamuche mapeia a origem do comportamento metódico, implicante e antissocial e sugere exercícios diários para que pessoas chatas adquiriram consciência de suas manias e implicâncias.

O convívio social é uma arte.

Relacionar-se nunca é fácil, afinal cada indivíduo é único, carrega consigo peculiaridades e idiossincrasias, que nem sempre combinam com as características comportamentais dos outros.

Algumas vezes, contudo, essas particularidades tornam insuportável a convivência harmoniosa.

São hábitos, manias, modos de agir que fazem com que a pessoa seja considerada o exemplo mais bem acabado de uma pessoa maçante, incômoda, inoportuna, em outras palavras, chata.

Aquele indivíduo de quem cada espécime da humanidade irá se afastar uma hora ou outra, inevitavelmente.

Quando o assunto é chatice, duas perguntas podem brotar na mente das pessoas:

1- Como alguém se torna chato?

2- É possível deixar de ser chato?

O terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, escritor e empresário, Robson Hamuche, tem a resposta para os dois questionamentos:

Conforme Hamuche, sua experiência de muitos anos como terapeuta mostrou a ele que na base da história de vida de um indivíduo cujos hábitos se tornaram insuportáveis está a ânsia por atenção. Nesse sentido, a chatice é tal qual um chamariz, uma maneira de a pessoa sinalizar aos outros que também faz parte do mundo e também quer ser objeto de
afeição.

Sobre a possibilidade de deixar de ser chato ou pelo menos regular a dosagem da chatice, Hamuche oferece alguns exercícios mentais diários no livro “Um compromisso por dia – Pequenas ações diárias que podem mudar a sua vida”, recém-publicado pela Editora Gente.

Mas antes das sugestões apresentadas no livro, Hamuche conta com mais detalhes as razões que levam ao indivíduo primar pela chatice.

De acordo com o terapeuta transpessoal, todas as pessoas almejam carícias e reconhecimento, ou seja,elas querem que suas boas ações e qualidades sejam identificadas e exaltadas.

“Um elogio, um abraço, um presente são carícias e reconhecimento.”, explica.

O problema começa a surgir quando a pessoa se dá conta de que por mais que tente, por mais que se esforce, suas boas ações e qualidades nunca serão reconhecidas.

Segundo Hamuche, nesse ponto, começam as provocações.

“Não recebendo as carícias positivas, o indivíduo passa a incitar carícias negativas.”, diz.

Isto porque a parte subconsciente da mente humana compreende como válido qualquer tipo de reconhecimento, mesmo que
seja de forma agressiva, através de repreensões por atos desagradáveis.

“Trata-se daquela velha máxima: ‘falem mal, mas falem de mim'”, destaca.

O terapeuta transpessoal afirma que crianças são mestres em provocar carícias negativas. Quando os pais, por exemplo, mostram-se muito ocupados com outro tipo de atividade (profissional, doméstica etc,) elas, muitas vezes, procuram chamar a atenção por meio de travessuras, de ações que podem até colocar a saúde delas em risco.

Para a criança que se sente rejeitada, qualquer atenção, mesmo que seja uma bronca, é melhor do que atenção nenhuma.

Assim, de acordo com Hamuche, pode ser mapeada a origem de um comportamento metódico, implicante, antissocial: uma pessoa, que durante a infância, sofreu, frustrou-se bastante por não conseguir as carícias positivas almejadas e, como reação, acostumou-se a angariar carícias negativas – atenção através de atitudes desagradáveis.

Entre os tipos de chatos que podem surgir desse comportamento estão:

1- o metódico;

2- o espaçoso;

3- o causador de intrigas;

4- o que só reclama;

5- o brincalhão (que não leva nada a sério);

6- o “sabe tudo”;

7- o carente;

8- o mal educado (que só vive praguejando);

9- o pessimista.

Para se tornarem pessoas mais agradáveis no trato social, os chatos precisam entender, segundo Hamuche, os motivos que os levaram até aquela condição. Necessitam também detectar quais são as atitudes tomadas por eles no dia a dia que fazem com que sejam rotulados como chatos.

Nesse sentido, o livro “Um compromisso por dia – Pequenas ações diárias que podem mudar a sua vida” é de muita utilidade.

Entre as recomendações do livro para que as pessoas adquiriam consciência de sua chatice, estão exercícios de como evitar fazer julgamentos e críticas precipitadas. Em uma das dicas o autor sugere que a pessoa “pense bem antes de emitir uma opinião.”.

Em outra pede para que “experimente passar o dia sem criticar ninguém.”.

Há ainda atividades com o intuito de trabalhar a impaciência, exercitando a serenidade e a aceitação. Transformar pensamentos destrutivos em desejos de luz também é aconselhado no livro.

A fim de que a pessoa não seja o ranzinza do grupo, o livro traz exortações para que o indivíduo transmita alegria e torne o convívio social mais leve.

“Você já pensou que pode escolher o que vai sentir?”, indaga uma das passagens.

“Hoje, escolha se quer ficar com raiva, nervoso, ansioso ou se pode dar um significado diferente.”, sugere.

Nesse sentido,Hamuche aconselha que a pessoa decida passar o dia de bom humor, exercitar a
simpatia com quem cruze o seu caminho e praticar a gentileza.

Ser pessimista também é sinal de chatice.

Para evitar emitir opiniões sempre com viés derrotista, o terapeuta recomenda que a pessoa “mude o foco do olhar e coloque mais sentimentos bons na vida” e ainda “policie os pensamentos negativos”, passando o dia observando quando eles surgem e o que dizem a ela.

Além disso, o livro aconselha a excluir da rotina diária expressões como “Que inferno!”

“Parece que isso não acaba mais.” e “Desgraça atrai desgraça.”.

Para que a pessoa não seja o sabe-tudo, fechado a opiniões alheias, mesmo às construtivas, Hamuche orienta procurar ouvir mais do que falar.

E por fim, para que não seja taxada como aquela que só reclama das situações e lamenta os dissabores da vida, o terapeuta transpessoal pede para que “saia do papel de ‘coitadinha’ e “tenha consciência de que não precisa de desculpas para sentir-se bem”.

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“Estar comprometido consigo mesmo é muito mais do que apenas manter pensamentos positivos sobre si, é preciso mudança de hábito”. Robson Hamuche.

Da REDAÇÃO