As mudanças nos assustam a todos, em maior ou menor grau. Às vezes não é tanto experimentar algo novo, mas ter que abandonar algo em nossas vidas, como uma condição inevitável, para viver o novo.

Por: Sara Espejo – canto do Tibete

Todos nós nos acostumamos com as rotinas e conseguimos nos localizar em áreas seguras e confortáveis, embora muitas vezes esse conforto seja claramente nominal. O fato de assumir uma mudança representa um movimento de nossas fundações e isso pode nos fazer duvidar, regredir, lamentar assumir um risco, etc.

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O certo é que mesmo as mudanças que nos sentimos mais dolorosas e às que resistimos com maior persistência, nos abrem um universo de possibilidades que acabamos por agradecer.

Nas mudanças é uma fonte gigantesca de oportunidades de crescimento e se nos dermos a chance de vivê-lo sem atrapalhar muito o processo, acabaremos aproveitando essa jornada enriquecedora.

Fluir pode não ser uma tarefa simples, mas sem dúvida, aprender a fazê-lo nos poupa muito sofrimento.

Quando nos permitimos abandonar o controle e parar de nadar contra a corrente, estamos simplesmente contando com o processo da vida e podemos chamá-lo de fluxo.

Confiar significa acreditar em algo que você não vê, mas se vemos a demanda temem que o mesmo, com a diferença de que a fé, a confiança, nos coloca em uma posição de grande vantagem em relação ao qual está associada ao medo.

Imagine que você está em um rio com uma corrente forte, nós sabemos nadar sim, mas não sei onde aquele rio vai desaguar. Vemos um tronco e nos sujeitamos a agarrar nele, tão forte que a combinação da pressão de nossas mãos e a corrente, fazem nossas mãos sangrarem e nos machucamos.

Toda a nossa energia está focada em não deixar ir e não estamos a passar nada bem, não gostamos muito desta situação, não vemos um cenário em que esta situação possa melhorar, porque esse tronco
está praticamente no meio do nada, mas nós temos medo do desconhecido …

Sim, ninguém pode garantir que, se deixarmos ir, ficaremos bem, mas não sabemos se seremos os melhores … Apenas deixando ir, nós saberemos.

E se somos capazes de reconhecer nosso poder criativo e colocá-lo em prática, podemos estar confiantes de que, o que vem sempre será melhor … E aí perdemos o medo da mudança, aí paramos de resistir, aí começamos a fluir com a vida, e Nós começamos a viver da melhor maneira.

Largue o galho e deixe o rio levá-lo aonde você precisa ir.

** Tradução e adaptação REDAÇÃO RESILIÊNCIA HUMANA. Com informações de Rincon del Tibet.