Aos sobreviventes de 2020: Que 2021 seja um ano curativo!

Se você está lendo esse texto, sinta-se abençoado, você é um sobrevivente do ano mais desafiador e intenso que já existiu.

Somos.

Somos sobreviventes.

Muitos de nós não saíram completamente inteiros, então não posso fazer como em todos os outros anos e desejar um 2021 pleno e sensacional. Mas o que eu posso e quero fazer é desejar que 2021 seja um ano CURATIVO.

Um ano reparador; reconstrutor; reconfortante, como colo de mãe.

Que seja um ano tranquilo, para que possamos juntar os nossos pedaços e, pela memória e honra dos que amamos e partiram na pandemia, possamos voltar a sorrir.

Sem máscaras sociais e sem máscaras de tecido.

Para que nos reencontremos com a nossa fé, nos reconectemos com a nossa essência e possamos sair da frequência do medo e da dor.

O calendário de 2020 está encerrado, mas com certeza suas marcas e lições irão perdurar…

Aos sobreviventes de 2020 quero dizer, que não se esqueçam do que foi, talvez, o maior dos ensinamentos que vamos ter na vida: Que ela, a Vida, é tão linda e efêmera quanto o borbulhar do champanhe de hoje na taça do brinde.

Então, que a única certeza que temos é o AGORA e que se quisermos, de fato, ser, fazer, dizer ou estar, que façamos isso AGORA. Porque o depois é o sonho mais louco e ousado da humanidade. O “Depois” pode não existir.

Aos sobreviventes do ano mais caótico para uns e mestre para outros tantos, quero pedir que revejam suas prioridades, suas urgências e necessidades, afinal, 2020 esfregou na cara de todos nós, que nada é realmente tão urgente e necessário assim.

Que podemos viver bem sem viajar à Paris, que conseguimos passar sem ir à manicure toda semana ou à balada todo sábado, mas que não vivemos bem sem o trivial; sem a nossa família; sem uma mente sã, sem o café da tarde na casa dos pais, sem buscar nossos filhos na escola e receber aquele abraço tão gostoso.

2020 deu para muita gente um presente impagável, mas que também pode ser uma maldição, como tudo na vida, vai depender de como aplicamos e à quem se aplica: TEMPO.

Não estávamos acostumados a tê-lo tão despretensiosamente sentado em nossas salas para um café, rindo do despertador que se cansou de tocar.

Então, sobreviventes, que tenhamos aprendido a gerenciar o Tempo que nos é dado e que não mais o vendamos tão barato.

Porque no fim das contas, a vida não se resume às fotos da viagem à Europa, nem do carro novo que está na garagem ou o “look do dia”.

No fim das contas, nossa breve passagem por esse mundo se resume em como seremos lembrados, quantos sorrisos serão dados quando não estivermos mais aqui; quantos exemplos serão seguidos e passados; quanto amor oferecemos.

Esse é o maior legado.

Então, sobreviventes de 2020, façamos valer cada minuto daqui para frente. Por nós, por quem amamos e por todos aqueles que nos amaram e que agora mandam luz e amor lá de cima.

*Foto de Mayur Gala no Unsplash

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