Antes de amar outra pessoa, aprenda a se amar! Vai evitar muito sofrimento!

Sempre que ouço alguém dizer que ama muito uma outra pessoa e que sua vida perdeu totalmente o sentido quando essa pessoa decidiu seguir outro caminho, penso que seria tão mais simples se, antes de amar alguém, buscássemos amar a nós mesmos. Antes de entregar a nossa felicidade nas mãos dos outros, pudéssemos ter claro para nós,o que realmente nos faz feliz.

Mas não é assim tão simples como parece, o tal de amar a si mesmo. Muitas coisas estão envolvidas nesse processo e, a mais importante delas é como nos enxergamos e, também, como contamos a nossa história para nós mesmos.

Quando sentimos dificuldade em nos amar em primeiro lugar, precisamos olhar para a nossa história verdadeira, não para a “histórinha” que a gente conta, sabe como é?

Muitas vezes, a gente conta uma história mais sofrida do que a história realmente foi, mesmo que a nossa jornada até aqui tenha sido muito triste, sempre existe algo de bom que a gente deixa passar batido. Que a gente não valoriza.

E esse “não valorizar” a própria história é um ponto a se trabalhar para alcançar o amor próprio.

A comparação que fazemos da nossa, com a dos outros, também nos desmotiva e nos leva a desmerecer as nossas conquistas. Cada um de nós está aqui para viver a sua história, mas muitos de nós, acabam vivendo e escrevendo a história dos outros. E essa atitide causa muito sofrimento.

Infelizmente, o amor-próprio não é algo que se pode comprar em qualquer esquina. E existe um erro cabal que cometemos quando queremos merecer o amor de alguém: buscamos desenvolver o amor-próprio com um único objetivo final, para que o outro nos ame também.

Esse, com certeza, não deve ser o nosso objetivo diante do amor-próprio.

Devemos buscar nos amar por um motivo bem mais interessante e inteligente, para nos tornar independentes, porque quando a gente se ama e, se basta, a gente se liberta!

A gente se liberta do que os outros vão pensar, do que vão falar, se vão criticar, se vão nos abandonar… Nada disso mais nos prende e nos pesa. E essa liberdade é o maior presente que podemos nos oferecer.

Isso não quer dizer que queles que se amam de verdade, não se importam com ninguém, amor-próprio não é egoísmo, é independencia emocional.

Entenda a diferença: Quando somos independentes emocionalmente, nós conseguimos amar o outro com liberdade, simplesmente porque somos livres também. Nós permitimos que o outro seja, exatamente como ele é, com seus defeitos e qualidades e, aprendemos a lidar bem com essas diferenças, justamente por saber que, amor e controle não combinam.

O amor-próprio é um poder imensurável que vem de dentro, é ter dominio de si. É estar seguro e confiante do seu poder interior. E aprender a acessar esse amor em nós, nos livra de muito sofrimento.

Pessoas que não se amam podem estar, constantemente, trabalhando para melhorar. Nem sempre significa que elas estão em um buraco de autodestruição e não merecem estar em um relacionamento. O problema é que, quando não nos amamos, basta uma opinião torta do outro a respeito da nossa aparência, ou a despeito dos nossos sonhos, que a gente acredita. A gente cai na armadilha como um peixe que morde a isca e morre pela boca.

Não é que você não deva se relacionar com ninguém antes de se amar, não é assim tão rígido o conceito mas, se decidir entrar, entre devagar, entre na relação sabendo que, caso ela comece a afetar a sua autoestima, não é culpa do outro, mas sim, sua, pois você que se deixa afetar e permite que o outro faça com você o que ele quiser.

Nós temos que aprender a impor limmites em nossas relações, a deixar claro o que a gente permite e o que, para nós, é inaceitável. Quando a gente aceita o que para nós é inaceitável, aquilo que fere os nossos valores, nós estamos dando carta branca para o sofrimento. E essas questões precisam ser expostas claramente logo no ínicio.

Porém, se isso não foi feito e a relação já está cambaleando e te afetando mais do que você gostaria, sempre é tempo de assinar novos acordos e alinhar as metas e objetivos dentro de uma relação. O diálogo honesto e amoroso sempre é bem-vindo.

Mas se você acredita que precisa de ajuda para se sentir livre desse peso que é amar mais o outro do que a si mesma, me chame no direct @rhamuche, eu posso te ajudar!

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar. Foto de Brooke Cagle no Unsplash.

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.