Talvez um dos maiores desafios dos relacionamentos amorosos longos seja não virar amizade. Não que o casal não deva ser amigo um do outro (pelo contrário, isso é essencial!), o problema é quando o relacionamento vira amizade demais e paixão de menos.
Claro que já ouvimos falar que a paixão arrebatadora dura apenas “x” anos, que depois o que sobra – se é que sobra – é apenas o amor, que pessoas inteligentes devem saber lidar com isso (ou seja, com a falta da sensação de andar nas nuvens), etc., etc., etc., mas, analisando a coisa bem a fundo, vemos que não é tão simples assim.
Ora, evidente que não podemos sentir pelos nossos namorados, companheiros ou maridos apenas o que sentimos pelos nossos pais, amigos e irmãos! Por mais lindo e profundo que seja esse amor, por mais companheirismo que exista e por mais que a relação seja legal e gratificante, para um relacionamento amoroso efetivamente se manter e ser verdadeiro, tem que haver paixão sim, nem que não seja aquela sensação tórrida do início, nem que não seja de nos fazer perder a noção, nem que seja um tantinho só…
E, nesse contexto, o tempo é o principal vilão, pois com o seu passar as pessoas tendem a se acomodar, a se acostumar com a presença do outro, a não se importar mais em surpreender, a não vê-lo como objeto de desejo, a não investir, de alguma forma, para “manter acesa a centelha”.
Não é raro vermos pessoas públicas assumirem que seus casamentos, aparentemente perfeitos, terminaram de uma hora não por brigas, falta de afinidade ou traições, mas simplesmente por ter virado amizade, apenas e tão somente.
E esse tipo de término deve ser muito triste, pois o rompimento se dá com uma pessoa que significou – e ainda significa – muito na sua vida, com a qual você tem muitas afinidades e que é sua parceira para muitas horas (senão todas). Mas, como todo fim inevitavelmente traz dor – especialmente quando se estima a pessoa da qual se está separando -, deve ser muito complicado lidar com a situação e com a amizade que poderá sobrar, se é que ela se sustentará.
Acredito que devemos, pois, em defesa do mais nobre dos sentimentos, nos negar a aceitar que todos os amores românticos tenham prazo de validade, que os que duram uma vida inteira inevitavelmente viraram apenas uma boa e profunda amizade, que não há nada que possamos fazer para que “a pessoa da nossa vida” seja nossa paixão pra sempre.
A questão, então, é como não deixar que o “amor de amantes” vire um “amor de amigos”. Dicas não faltam, profissionais das mais diversas áreas palpitam de diferentes formas acerca do assunto, mas, na prática, nada é tão fácil como parece. Uns dizem para ter mais intimidade, outros dizem que ela – a intimidade em demasia – é a culpada pelo desencanto, e por aí vai… E o tempo, que quase sempre é um bálsamo, nesse caso é o vilão.
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