Comportamento e Psicologia

Amar é cuidar: tão simples, tão profundo

Amar é tomar pra si e cuidar. É simples, não há amor baseado no descuido.

Por Raquel Aldana

Amar é tomar pra si e cuidar. É simples, não há amor baseado no descuido.

De fato, não há nada que caracterize mais o pensamento de um amante do que o de cuidar de seu parceiro. Fazer isso significa manter os pequenos detalhes, avaliar quem temos a seguir e fazer você se sentir especial, ouvido e amado.

Pode parecer muito óbvio, mas a realidade é que a primeira coisa que geralmente abandonamos é precisamente isso: cuidado. Conhecemos a teoria perfeitamente, sabemos que temos que conquistar cada dia ou que precisamos manter a atenção para nosso parceiro ou para a pessoa que amamos.

Entretanto, ao realizar esse costume de cuidado cotidiano, costumamos pecar pelo desinteresse e acabar prejudicando nossa relação com atitudes de indiferença ou procrastinação , isto é, de postergação dos pequenos detalhes.

Amar é cuidar e regar o amor todos os dias, para que não murche e acabe morrendo por preguiça e pelo adiamento de detalhes.

O amor vai durar enquanto você cuidar dele e cuide dele o quanto você quiser

Às vezes fazemos ao amor igual a uma criança com seu balão. Ou seja, às vezes ignoramos o que temos e depois choramos pelo que perdemos. É justa a expressão “não sabemos o que temos até perdê-lo”.

Se não nos esforçamos para cuidar de nossos relacionamentos, corremos o risco de perder a ilusão e o desejo de manter um afeto ou um laço que, supomos, nos faz felizes. Pensamos que o nosso parceiro ou as pessoas à nossa volta têm a obrigação de esperar por nós, de nos aguentar ou de nos entender antes de mais nada.

Mas a verdade é que podemos tolerar tudo, exceto que nossas necessidades estão sob controle. Com essa ideia, acabamos submetendo e enviando, criando ou alimentando círculos viciosos doentios que deterioram os sentimentos que deveriam ter sido tratados.

“No final, você percebe que o pequeno é sempre mais importante. As conversas às três da manhã, os sorrisos espontâneos, as fotos desastrosas que fazem você rir em voz alta, os poemas de dez palavras que lhe trazem uma lágrima.

Os livros que ninguém mais conhece e se tornam seus favoritos, uma flor que você coloca no seu cabelo, um café que você leva sozinho … É isso que realmente vale a pena; as pequenas coisas que causam emoções gigantescas ”

As desculpas que alimentam a negligência

Nós geralmente nos desculpamos no pouco tempo que temos, mas a verdade é que o que freqüentemente deteriora nossos relacionamentos é inércia, hábitos e costumes; isto é, a rotina. Assim, o que a priori não teria que ser negativo se manuseado corretamente, acaba sendo destrutivo.

Como paramos de cuidar daqueles que amamos? Não alimentando os sorrisos diários, cobrindo nossos olhos e não percebendo a reciprocidade. Isso acaba minando a luz que o amor trouxe à nossa vida e tudo se torna muito mais superficial. É assim que nos esquecemos que o amor é atencioso.

Então, o que alimentou o “especial” é extinto, paramos de nos sentir amados e parte do nosso relacionamento começa a falhar. Assim, a ausência de amostras de interesse e gratidão acaba gerando dúvidas em um casal e o sindicato se torna desunião.

Não há amores eternos, há amores bem cuidados

Não há prescrição universal para proteger nosso amor, mas podemos nos esforçar para que pelo menos a negligência não seja o que a deteriora. Porque não há amores que são eternos em si mesmos, amar é cuidar e é isso que temos que fazer.

Assim, os pilares fundamentais de uma relação duradoura são: a admiração, a concepção do casal como equipe, o conhecimento profundo do outro, a aprendizagem das dificuldades e a busca conjunta de soluções para problemas e o compartilhamento de desacordos e encontros.

Trata-se, portanto, de trabalhar a capacidade de compreender, aceitar e cuidar de nós mesmos e do outro. Porque no final do dia o amor é carinho, algo simples e profundo ao mesmo tempo.

***
**Tradução e adaptação REDAÇÃO RESILIÊNCIA HUMANA. Com informações de La Mente es Maravilliosa.

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