Acredito muito no poder das palavras e que podemos traçar nossos caminhos e podemos ser nossos próprios mentores na construção dos nossos próprios objetivos.

Geralmente, desejamos aquilo que não temos e muitas vezes achamos que realizá-lo, mudará a nossa vida.

Conseguimos até nos visualizar neste dia e não poupamos nossa criatividade em criar cada detalhe.

Quem nunca ouviu alguém dizer: Cuidado! As palavras tem poder!

Acredito que todos nós, não é mesmo? E de fato, no decorrer da vida acabamos comprovando essa veracidade, que tem sua razão de ser.

Gosto muito de escrever, aliás sempre gostei, desde sempre, seja pegando do nada e para nada, uma folha de papel, um caderno velho, um diário ou o bloco de notas do celular. E a vontade vem a qualquer hora do dia e da noite.

Sempre foi algo que me fazia bem e nunca soube explicar o porquê dessa sensação de bem estar, que faz com que me sinta tão leve e de bem com a vida.

Com certeza deva existir algo nesse sentido explicado pela ciência, mas nunca me interessei em querer saber, pois para mim, pouco importa questionar e obter uma resposta.

E lembro-me como se fosse hoje de um texto que havia escrito, bem antes de pensar que um dia eu poderia ser uma escritora. Esse texto, tinha um formato de uma carta em que relatava como eu me via a quatro anos mais ou menos à frente diante de uma possível possibilidade e não certa de que o meu serviço mudaria para um local ainda mais próximo da minha casa.

Me via caminhando pela calçada feliz e sem precisar de ir trabalhar necessariamente de carro.

Poderia ir à pé, apreciando o verde que sempre via pelo caminho ao fazer caminhada com minha filha. E como era gostoso fazer caminhada e poder sentir o cheiro do final do dia e como me fazia bem em termo de disposição para executar tarefas simples do dia-a-dia.

Me via relaxando numa banheira, quando quisesse, por não possuir banheira em casa e era uma coisa que achava um luxo.

Nessa carta narrava sobre o término do sentimento de solidão que sentia mesmo não estando sozinha e essa solidão acompanhada chegava a me incomodar e a doer na alma.

Me imaginava trabalhando em paz e feliz rodeada de pessoas que pudessem me acrescentar algo em termos de sabedoria, conhecimento e experiência.

Pois bem! Apenas uma hipótese, que não sabia, na época, se chegaria a concretizar (mudança de endereço da instituição onde trabalho) e que me deu subsídios para que eu pudesse sonhar com detalhes como se fosse real.

E o que aconteceu?

Tudo o que idealizei no meu mundo imaginário fértil.

O universo deu um jeito para que eu realizasse tudo nos mínimos detalhes e para isso não poupou esforços, me tirando inclusive da minha zona de conforto para que tudo fosse possível.

Hoje, vi um vídeo no youtube, que falava justamente dessa potencialização da escrita dos desejos, sendo que grandes personalidades chegaram inclusive a realizar seus sonhos dessa forma e cheguei neste vídeo por acaso através de uma das matéria da minha pós graduação que gosto muito (psicologia positiva).

Coincidentemente deu certo para mim e tive a experiência de que é real e que funciona de fato, mesmo sem ter tido essa intenção, pois apenas escrevi, pelo simples fato de escrever mesmo.

Quis dividir essa experiência com vocês. Achei oportuno demais e interessante. Parece ter uma razão de ser muito forte.

E com vocês? Já aconteceu algo semelhante?

As palavras parecem realmente ter um poder extraordinário, sejam elas escritas ou faladas.

É sempre bom buscarmos nosso autoconhecimento, principalmente para acautelarmos com relação ao que sonhamos, pois quando temos alinhado esse poder dentro de nós mesmos, tudo flui e as coisas tendem a conspirar a nosso favor para realizá-los, mesmo trazendo mudanças que nos farão sofrer no início por nos tirar do comodismo que não nos levará a lugar nenhum e muito menos ao crescimento pessoal.

É sempre bom, pensarmos antes, nas consequências que deveremos ter que arcar com a realização desses sonhos, por mais simples que sejam.

É sempre bom, fazermos nossos momento de reflexão para nos conhecermos melhor e quem sabe buscarmos uma terapia que possa nos ajudar nesse processo de autoconhecimento para que tudo seja feito de uma forma mais ponderada e direcionada, para que saibamos lidar melhor com as mudanças necessárias que não levarão a algo novo.

É sempre bom, fazermos a seguinte pergunta para nós mesmos: Para que e por que?

Será que as mudanças almejadas serão realmente para a melhor?

Será que não estaremos nos enganando (auto sabotagem)?

Será que o que idealizamos é realmente o melhor nas nossas vidas?

Será que o novo almejado é realmente bom, se sim, então siga em frente e não perca tempo e comece a escrever sua carta agora mesmo para o futuro e corra atrás ou simplesmente espere, pois as chances de realização serão grandes e o futuro irá ao seu encontro quando menos esperar.

Se preparem e abram-se para desfrutar dessa sensação de realização que é sempre muito boa. E a vida é assim.

É feita de muitos sonhos e a caminhada continua e o que nos move a seguir em frente.

Viver é ter esperançar. Sempre!

Sonhar… É o que faz a nossa vida ter sentido e ganhar um novo colorido.

É o que faz trocar o preto e branco pelas cores vibrantes e alegres que enchem nossos olhos, sendo capaz, inclusive, de fazer vibrar nossa alma.

É o que nos faz querer brindar à vida. É o que nos faz sorrir, mesmo que tenhamos de derramar algumas lágrimas pelo caminho, pois serão estas que nos farão crescer, bem como farão brotar flores pelo caminho, que servirão como legado, ao deixarem suas marcas em prol da construção de algo a mais em benefício de todos, pois não somos uma ilha e nem vivemos sozinhos.

Tudo que fazemos reflete naqueles que estão ao nosso redor e é por isso que nossa responsabilidade é grande e não podemos ser levianos.

Sonhar vai muito além do ser bom apenas para nós mesmos.

Sonhar pode ser nada, mas é tudo no universo do nada sei.

*Foto de Marcos Paulo Prado no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.