De gente que através de uma boa conversa me leva a outros mundos. Até converso sobre amenidades, mas amo falar sobre tudo que é maior. Minha visão sobre a vida, o meu passado e tudo que me trouxe até aqui. E gosto de ouvir sobre aquilo que nem sempre é visível. A superficialidade me repele, eu gosto é de profundidade. De gente que através de uma boa conversa me leva a outros mundos.

Até converso sobre amenidades, mas amo falar sobre tudo que é maior. Minha visão sobre a vida, o meu passado e tudo que me trouxe até aqui. E gosto de ouvir sobre aquilo que nem sempre é visível. Seus medos, seus fantasmas, seus dias felizes, seus dias amargos, o que espera do futuro, o que aprendeu em um tempo findado.

Eu gosto de observar o intangível, o que nem todos conhecem, aquilo a que poucos tiveram acesso. Eu gosto dos raros e das excentricidades. Dos excêntricos e das suas raridades. Eu amo quando se atravessa a barreira do superficial a fim de nadar em águas mais profundas. Mas sei que tirar os pés da areia e deixar a água conduzir é só para quem não tem medo de perder o controle. É só para quem tem coragem de se perder. E são justos esses seres que me encantam. Os que me pegam pela mão e vão para as profundezas comigo. Eu gosto é de profundidade.

Molhar os pés não satisfaz quem nasceu para mergulhar.








Sou personagem de uma comédia dramática, de um romance que ainda não aconteceu. Uma desconselheira amorosa, protagonista de desventuras do coração, algumas tristes, outras, engraçadas. Mas todas elas me trouxeram alguma lição. Confesso que a minha vida amorosa não seguiu as histórias dos contos de fada, tampouco os planos de adolescência. Os caminhos foram tortos, íngremes, com muitos altos e baixos e consequentemente com muita emoção. Eu vivo em uma montanha-russa de sentimentos. E creio que é aí que reside o meu entendimento sobre os relacionamentos. Estou em transição: uma jovem se tornando mulher, uma legítima sonhadora se adaptando a um mundo cada vez mais virtual. Sou apenas uma mas poderia ser tantas que posso afirmar que igual a mim no mundo existem muitas e é para elas que escrevo: para as doces mulheres que se tornaram modernas mas que ainda acreditam nas histórias de amor.