A realidade é triste. A sociedade precisa de empatia, uma vez que, o que acontece com o meu vizinho, muitas vezes, vira motivo de piada.

Estou me sentindo envergonhada dessa classe que denomina os seres humanos, de humanidade. Pois não tenho visto humanidade, em alguns lugares que tenho visualizado a total ausência de compreensão à dor alheia.

Sinto que as pessoas estão banalizando o momento delicado que algumas pessoas atravessam e fico boquiaberta quando percebo que essas pessoas são a maioria.

Para ser mais específica, falo sobre o caso do jogador de futebol, mais requisitado da atualidade. O que chegou aos meus ouvidos, foi que, uma garota que trabalha como modelo, viajou para Paris para encontrar o jogador, com intenções de conhecê-lo e de ter relações sexuais com ele.

Mas o que todos nós ficamos sabendo, e que ninguém parece acreditar, foi que houve uma violência sexual.

O que ninguém sabe, é se esse fato, é, na realidade, verdade, até que isso seja provado mediante perícia médica. Aliás, foi detectado, por meio de exames, que não havia lesões nas partes íntimas da modelo. No entanto não foi feito nenhum exame ginecológico que poderia comprovar algum tipo de lesão.

Mas, o que chegou ao meu ouvido, por meio de uma entrevista que fizeram com a garota chamada Najila Trindade, de 26 anos de idade, é que o jogador Neymar Jr., teria a violentado.

Ela disse, que foi lá para ter relações sexuais com ele, e que ele não precisaria tê-la agredido, para levá-la para a cama.

A que teor ocorreu essa violência, é que julgo que nós nunca saberemos o que pode ter realmente acontecido, por lá. Mas se ela está dizendo que foi violada, faz-se necessário, uma análise mais apurada, diante dos fatos.

Não podemos banalizar a questão, nem caçoar da moça, muito menos dessa situação que foi tão criticada pelas pessoas, por meio da influência da mídia…

Apesar dela ter se mostrado, muitas vezes, imparcial, no tocante ao detalhar dos fatos mencionados pela garota. Mas o que me deixa triste, realmente, é a ausência de empatia, porque tenho certeza que, se fosse com alguém da família dos caçoadores, no caso da vítima, essa história seria bem diferente.

E aí, encontraríamos, discursos de ódio, para exemplificar esses acontecimentos…

O que não podemos, é banalizar a questão, nem diminuir a verdade, a ponto de negarmos uma realidade, mesmo que não tenhamos ainda certeza de nada.

Talvez nunca tenhamos nenhuma certeza, referente ao tema, mas não podemos agir dessa forma, para nos sentirmos os engraçadões(a) da história…

Quanto a mim, estarei atenta, mesmo que não seja uma pessoa ligada em fofocas televisivas. O modelo que representa o discurso de que nós mulheres somos um exemplo que deve ser seguido, é um discurso que só se mantém em pé, por conta de mulheres fortes que, com toda certeza, pensam diferente da grande massa de manobra que representa, com muita tristeza, esse número de mulheres, que pecam sob alguns aspectos.

O que tenho visto, é triste dizer, mas não é uma união da nossa classe, mas uma total desarmonia que classifica umas às outras com depreciação.

Com toda certeza, e sem sombra nenhuma de dúvidas, essas pessoas não representam o meu ideal de personificação das lutas que a sociedade vem enfrentando para fazer com que a mulher se eleve.

Ao contrário, muitas desqualificam umas às outras, e é com muita tristeza que analiso essas constatações que vêm atingido sensivelmente, aqueles que têm lutado em prol de um movimento que não se encerará jamais, tenho plena convicção disso.

A luta não pode parar, e sabemos bem, que os méritos sempre foram e serão conquistados, por conta de uma minoria que age e raciocina de forma diferente de todo o senso comum.

Essas pessoas que se destacam, merecem todos os créditos de evolução que os séculos têm atravessado até então.

Quanto aos homens, é muito triste pensar, mas percebo que esses também estão nesse caldeirão, o que só faz lamentar as pessoas mais esclarecidas.

Mas não podemos misturar as coisas.

Por outro lado, a mulher do século XXl, é independente, e é tão capaz quanto o homem.

A mulher do século XXI, é amável, querida e companheira, mas deixa a desejar, em alguns aspectos, como o julgamento imputado a algumas personalidades que caem na grande roda diante desses acontecimentos.

A realidade é triste, mas não podemos ocultar os fatos diante de pessoas que nunca nos representarão.

Essas caminharão sempre atrás, acompanhando uma mudança que está acontecendo mesmo em tempos tão conturbados da nossa inadiável, atualidade.








Seu lema é acreditar na vida. A escrita, para ela, é uma forma de protesto perante uma sociedade tão carente de sentimentos verdadeiros. Acredita ser essa sua verdadeira missão na terra. Venera os animais conhecidos como irracionais e também o que existe de mais belo e genuíno no interior de cada personalidade que entrelaça o seu caminhar... Para ela, escrever é simplesmente viver! Recentemente escreveu o livro: Minha vida com o transtorno esquizoafetivo. Em uma narrativa emocionante e realista ela discorre sobre o problema que foi obrigada a vivenciar desde os tempos de sua meninice. O livro pode ser encontrado em diversas livrarias espalhadas pelo Brasil.