“A noção de chatice ganhou outra dimensão com a internet”. Mario Sergio Cortella

Em entrevista para o programa Pânico no Rádio, o filósofo Mario Sergio Cortelaa abordou um tema que gerou polêmica e também expôs os pontos negativos que acometeram as relações com o advento das redes sociais e da internet.

Segundo o filósofo, existem pessoas que parecem ter prazer em incomodar os outros, e está cada vez mais difícil, como ele mesmo disse, “evitar a chatice”.

Para ele, a maioria das pessoas perderam a noção do que devem ou não devem compartilhar nas redes.

“É como se elas tivesse que mostrar partes de suas vidas para que sejam adpreciadas, caso contrário, elas não existem”.

Cortella ainda usou uma frase polêmica que nem todos concordam, mas com um embasamento forte, ele disse:

“Só os antipáticos são sinceros”.

Segundo ele, esses indivíduos antipáticos sabem impor limites e não tem medo de serem mal-interpretados porque não querem se dobrar para caber nas expectativas dos outros.

Ele ainda acrescentou que, os antipáticos são capazes de se conectar verdadeiramente e de forma honesta, justamente porque não são movidos pela carência.

Para ele, é a carência que leva as pessoas a se tornarem pegajosas e invadirem o limite dos outros. E ensina que não se deve forçar a entrada na vida das pessoas, é preciso esperar ser convidado.

A mensagem é profunda e diz diretamente ao coração de todos nós que estamos cada vez mais conectados virtualmente, mas desconectados emocionalmente.

Que possamos olhar para ess novo modelo de relações com mais respeito, com mais honestidade, e mesmo que soe como antipatia, possamos aprender a impor limites para que não invadam o nosso espaço sem a nossa permissão.

Aqueles que já eram chatos, ficaram mais chatos nas redes? Você já foi incomodado na internet por alguma pessoa chata? Conta pra gente!

*DA REDAÇÃO RH.

VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?

SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.