“A mulher precisa aprender a ser exigente em todas as relações”, disse Cléo Pires.

A situação da mulher no Brasil ainda é muito complicada. Milhares de mulheres acordam todos os dias para uma jornada dupla, sem direito a folga, décimo terceiro ou seguro saúde.

Uma quantidade absurda de mulheres estão nesse exato momento, sofrendo de esgotamento mental e emocional, suportando o Burnout, exaustas de tantas tarefas que são impostas, e não diante de tantas responsabilidades, acabam aceitando menos do que merecem, pois se encontram em uma posição ingrata, porque o poder de escolha não faz parte da realidade delas.

Em uma entrevista para o podcast O Vênus, a atriz e cantora Cléo Pires, deixou um recado para todas as mulheres. Uma mensagem que a atriz colocou em prática em sua própria vida e que, segundo ela, fez toda a diferença.

Diante dos padrões impostos pela sociedade, a mulher se submete a diversas humilhações para tentar atender as exigências de um sistema injusto, que as colocam em um lugar de servidão com baixa remuneração, ou infelizmente, para muitas, sem nenhuma remuneração.

Muitas são pressionadas a casar, ter filhos, a dar conta de tudo e de todos e são tolhidas quandod esejam mudar ou se libertar dessa prisão social.

Cléo falou para o @ovenuspodcast sobre a pressão social com a idade, sobre se reinventar e também sobre a importância de fazer suas próprias escolhas. “É muito importante ter essa coragem!”.

“A sociedade está o tempo todo dizendo pra gente, principalmente quando você é mulher, que com 30 anos você tem que estar casada com filhos, na carreira que você vai ter até morrer… Não mude de estilo, não mude de gosto. Enfim, é bem nocivo isso, né?”.

Cléo é, sem dúvidas, um exemplo de mulher forte e determinada que sempre remou contra a maré, “essa é a história da minha vida”.

“Eu tentei me encaixar nesse padrão, mas aí eu pensei: Fo#a-se, eu não vou me encaixar nesse padrão. Não tem como! Eu não vou saber existir. Não foi assim que eu fui criada!”, desabafou Cléo.

“Eu só vou me sentar na mesa, se for me servir muito bem. Porque eu sei o que eu trago pra mesa! É bom ser exigente. Mas é que a gente, como mulher, aprendeu que não.

Assista alguns recortes:

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca

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