“A maturidade não tem a ver com idade, mas com a atitude de elevar-se” Leo Fraiman

Amadurecer é sinônimo de ficar mais velho, certo? Errado: a decisão de amadurecer é um segredo das pessoas que, ainda na fase jovem, conseguem se elevar e se diferenciar, seja na profissão, seja na vida pessoal.

É possível haver jovens maduros da mesma forma como há pessoas com idade avançada que ainda não atingiram a maturidade.

Decidir ser maduro é estar apto a elevar sua visão de mundo, encarando alguns degraus, independentemente da idade.

O primeiro desses degraus é a disciplina. E aqui não falamos da disciplina como sinônimo de rigidez. Falamos da disciplina que tem, na sua própria etimologia, a raiz em, “discípulo”, ou seja, seguidor. O profissional com disciplina empreendedora é aquele que conduz seus projetos com garra, não adia suas tarefas e não perde a motivação a qualquer sinal de dificuldade. A disciplina é a força amiga, que nos aproxima de nossas metas.

Outro degrau importante é o amor próprio. Ser apoiado por outras pessoas é muito bom, mas encontrar sustento em si mesmo é a melhor maneira de amadurecer. Quem se considera uma pessoa de valor sabe que é digna, sem o exagero da aparência nem a dependência do outro. Ter amor por si significa cuidar da saúde, dos estudos e da carreira com cuidado, atenção e dedicação.

Uma pessoa madura sabe ter compaixão, porque, para termos a liberdade de ser o que somos, é preciso que saibamos que os outros também possuem tal liberdade.

Cada pessoa: seus pais, amigos, colegas e gestores são o melhor que eles sabem, querem e podem ser. Quando somos crianças acreditamos que o mundo deve se ajustar a nós. Ao amadurecer percebemos que cada pessoa deve ser respeitada como é, e não há espaço para críticas vazias ou maledicências.

Se o outro errar, estenda a mão. O outro é fraco? Ajude-o a crescer. Você é também aquilo que deixa, de si, para os outros.

A maturidade também está relacionada à permeabilidade de crenças. Da mesma forma que nossa opinião deve ser respeitada, a das outras pessoas também.

Na adolescência, às vezes, estamos tão preocupados em nos afirmar que nos cegamos e esquecemos que nenhum de nós tem todos os dados da verdade. Saber ouvir, aprender a ceder e sentir o momento de mudar faz de nós pessoas flexíveis. Ao agirmos assim, nos abrimos para crescer e nossa performance melhora em todas as áreas da vida.

Outra etapa do amadurecimento é a proatividade, ou seja, a fase em que aprendemos a nos perguntar como fazer para melhorar não a nós mesmos apenas, mas ao mundo.

Pessoas proativas são empreendedoras por opção e estão focadas na busca de soluções, e não nos problemas. Sonham e se dispõem a pagar o preço do sucesso com preparo, perseverança e atitude positiva. Elas não esperam que algum poder externo lhes dê felicidade ou bens.

Pessoas proativas mostram atitude, vão além, entregam mais e melhor do que lhes foi solicitado, finalizam seus projetos e pensam nas consequências de seus atos.

O degrau definitivo da maturidade é ter autonomia moral. Para chegar a esse ponto é preciso perceber que todos fazemos parte de uma grande cadeia de eventos, que são interligados.

O mundo começou muito antes de nós existirmos e permanecerá por muito tempo depois que nos formos. Por isso, buscar o bem comum é tão importante. E isso só se faz com atitudes maduras.

Mais do que o número de anos vividos, a maturidade é alcançada com a reflexão sobre as nossas experiências.

Sócrates, um dos mais importantes filósofos da antiguidade já dizia que “uma vida não refletida é uma vida sem valor”. Refletir sobre qual é nossa efetiva contribuição: em casa, com os colegas, para o time, para o planeta. Eis um de nossos maiores desafios.

Quando escolhemos elevar-nos, trazemos mais valor à pessoa que somos. Quem não quer conviver ao lado de uma pessoa que escolheu ser tão brilhante quanto possa ser?

DA REDAÇÃO RH. Texto e Leo Fraiman.


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