Outro dia li uma frase que me identifiquei demais, assim estava escrito:

“Antes eu caminhava entre eles e me perguntava se todos gostavam de mim, hoje eu olho em volta e me pergunto se eu gosto deles.”

Esta frase trouxe a reflexão sobre maturidade e aceitação. Há uma fase na vida em que temos necessidade de sermos aceitos e amados por quem julgamos ser extremamente importante obter o reconhecimento e atenção; no fundo é apenas o ego, a autoestima que nos prega peças, gerando a necessidade da aceitação.

Quanto mais distante estamos de sermos aceitos, maior é a força que nos cobra esse resultado.

Quando a aceitação não se concretiza, vem o sofrimento, a depressão, a revolta, enfim as várias formas de autopunição.

Nesta fase, a maturidade ainda está em formação, não temos consciência do poder do “eu”.

A maturidade permite-nos ter a capacidade de perceber-nos, de nos encontrarmos no tempo e espaço, de sair das situações através de uma nova ótica e enxergar o todo.

É como se conseguíssemos ver os acontecimentos de fora, como se não fôssemos a personagem principal e assim ganhamos o poder de avaliar com imparcialidade e menos sofrimento, quanto mais maturidade, menos sofrimento e mais aceitação!

A maturidade é perfeita! Com o passar do tempo, eu gosto cada vez mais de quem me tornei… por dentro e por fora!

Aprendemos a nos incomodar menos com o que os outros pensam sobre nós e mais com o que pensamos sobre nós mesmos, afinal é isso que nos impulsiona na vida!

A maturidade é reconhecer os próprios erros e ao mesmo tempo estar consciente de não ser perfeito, enxergar-se em constante transformação. A maturidade é pedir perdão e querer ser melhor a cada dia através dos tropeços, quedas e recomeços.

A maturidade é se olhar no espelho e pensar: Eu gosto do que vejo, eu me admiro, eu me cuido, eu me amo! Sou melhor agora do que antes, evoluí!

Como é boa a sensação de se olhar no espelho e gostar mais do hoje do que do ontem!

Maturidade é valorizar o hoje porque o ontem ficou para trás e o futuro é desconhecido, o único momento que importa é o agora!

Aja, faça e aconteça! E se não der certo, saiba reconhecer que fez o seu melhor!








Apesar de apaixonada por filosofia, psicologia e relações humanas, estudou e trabalha na área de exatas, encontrando na escrita uma forma de se aproximar de suas paixões. Ama pensar sobre a vida e o que podemos fazer para melhorar o mundo e a nós mesmos.