A insegurança masculina escreveu uma história triste para as mulheres!

Infelizmente, homens inseguros ainda insistem em diminuir a força da mulher!

A história da humanidade é marcada pela desigualdade entre os generos feminino e masculino. Ao longo dos tempos, o papel da mulher na sociedade foi se modificando, mas se diferencia, conforme a época e o lugar.

A mulher, que em algumas civilizações passadas, ocupava a prestigiosa posição de matriarca da família, despertou a insegurança nos homens que, viram na disseminação da mulher como “frágil”, uma oportunidade de anular a sua potencia, nos últimos séculos.

A revolução industrial, e, mais recentemente, o advento da internet, contribuíram para que a mulher se reencontrasse na sociedade, ocupando cargos e espaços nunca antes pensados e permitidos a elas.

Hoje em dia, a mulher moderna continua lutando para assegurar o seu lugar, compatendo cada vez mais a violência e opressão que vem de todos os tipos de assedios que elas sofrem diariamente.

Gosto sempre de dizer que temos que conhecer o significado das palavras, assim como a razão das coisas e o motivo para as circunstâncias pois, sem conhecimento, deixamos a nossa insegurança controlar as nossas palavras.

A testosterona é a principal responsável por esta diferenciação entre o homem e a mulher, e pelo ‘domínio masculino’ no decorrer da história, em algumas sociedades, à qual podemos ainda acrescentar a anatomia do cérebro.

Tenho uma teoria de que a testosterona e o medo são os responsáveis por toda a insegurança que gera a desigualdade conhecida e vivenciada pelos homens em relação às mulheres.

Em outras palavras, o hormônio, predominantemente masculino, é responsável pelo fato do homem ser mais forte físicamente, por terem a voz mais impactante, e faz com que o homem apresente um comportamento mais impulsivo.

A partir desse pretexto o homem confirmou a sua insegurança, e criou, por meio da força, um mecanismo de domínio e liderança, tornando-o cultural para que, as mulheres, fossem submissas a ele pelo medo.

Esses artifícios adotados pelo sexo masculino são resultado do medo de ser dominado pela mulher, já que o homem não possui o mesmo domínio emocional.

No cérebro, o hipocampo, maior nas mulheres, está relacionado com regulação de emoções, motivação, atividade hormonal, atividade autonômica e formação de memória, e a amígdala cerebral, maior nos homens, com as respostas emocionais relativas ao comportamento social incluindo a agressividade.

Essa diferença, define uma maior capacidade das mulheres em regular as suas emoções, podendo utilizar melhor a ‘inteligência emocional’.

Em contrapartida, o córtex pré-frontal dorsomedial, associado ao raciocínio e a ação, e a amígdala, associada à percepção de ameaça e o processamento do medo, nas mulheres, a conexão é mais fraca entre essas regiões, revelando assim que o homem tem o comportamento mais analítico do que emocional, assim como a manipulação. Isso tem relação com a maior afetividade feminina relacionada à maternidade.

Acredito que homens que possuem uma maior inteligência emocional tendem a preferir amizades femininas para equiparar seu raciocínio, e enxergam outros homens como mais imaturos, além de valorizarem mais as mulheres.

Já as mulheres que preferem amizades masculinas buscam uma superioridade intelectual sobre os homens como uma resposta cognitiva, para ter conhecimento do universo masculino e, por vezes, fugir da competição feminina.

A multifunção da mulher é um resultado de uma herança genética evolutiva, e o impulso masculino, potencializado ao longo da existência humana e desenvolvido através da testosterona, hoje deixa de ser uma submissão por parte das mulheres, e se transforma em um domínio que tem o poder de mudar o futuro da humanidade.

Tratar a mulher como diferente é uma maneira de assinar um atestado de ignorância em relação a este conceito lógico de que essa diferença é importante para a nossa sobrevivência, é um sinal de insegurança e medo.

O homem e a mulher, unidos, terão um poder de equilíbrio ao completarem-se de forma inteligente e só assim, alcançaremos a plenitude, ou seja, uma melhor qualidade de vida.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neurociência pela Logos University International/City University. É também mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; pós-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neurociência, Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Neurociência em Comportamento, Neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). É bacharel em Neurociência e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e História pela Faveni do Brasil; tecnólogo em Antropologia pela Logos University (EUA); com especializações em Inteligência Artificial na IBM e Programação em Python na Universidade de São Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontifícia Universidade Católica (PUC). Membro da Society for Neuroscience, Redilat, Mensa International, Intertal, Triple Nine Society.

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.