A ingratidão é o fermento que faz crescer o sofrimento dentro da gente!

Ingratidão não é apenas não ser capaz de agradecer… É não saber pedir e só exigir! É querer receber, mas doar bem pouco. É sofrer e fazer sofrer porque nada a satisfaz!

É distorcer a verdade porque precisa justificar e confirmar as suas desculpas!

Ingratidão é desconhecer e enfraquecer a força que rege o universo: A energia da troca!

A verdade precisa ser dita: Quanto mais ingratidão, mais sofrimento!

Não tem coisa pior do que a ingratidão!

Os ingratos são pessoas que se viciaram na escuridão! Eles querem tudo até o que não precisam, mas não querem oferecer nada a ninguém!

São dependentes da reciprocidade, mas se alguém lhes oferece mais amor do que eles mesmos são capazes de oferecer, eles fogem, negam, humilham e desdenham…

Aqueles que cultivam a ingratidão não admitem que são ingratos, apenas acreditam que as pessoas só recebem deles o que merecem.

A mente deles é completamente controlada pelo ego que deseja ser valorizado, exaltado e reconhecido, mesmo sem valorizar, exaltar e reconhecer os outros.

O ingrato é desconfiado, pode-se dizer que ele desconfia da própria sombra! Ele segue aquela máxima: “Quando a esmola é demais o santo desconfia”. Mas esquece que, nesse caso, se a máxima fosse verdadeira, fato que não é, ele precisaria ser santo e, de santo, ele não tem nada.

Começei a prestar um serviço de amor e doação em janeiro de 2021, criei a Egregora da Luz Infinita, que nada mais é que um despertar para a luz interior com a guiança do tarô.

Fui orientada em meditação a fazer esse movimento e não declinei, abri espaços na minha agenda para o trabalho gratuito e comecei fazendo 5 convites para pessoas que eu sentia em meu coração que poderiam servir de tochas para acender outras luzes.

Cada pessoa que aceitou o convite teve o direito de indicar mais uma, mas em um determinado momento, comecei a me deparar com indicações de pessoas com pouca fé. Essas pessoas, chegavam até mim curiosas para saber do que eu sou capaz. Porém, elas não estavam dispostas a fazer o que era preciso para alcançar a misericórdia que tanto precisavam.

Me vi, por muitas vezes, tendo que “pagear” crianças adultas que não só não faziam as atividades sugeridas pelo Tarô, como não se sentiam agredecidas pela doação do tempo que ofereci a elas.

Muitas, não conseguiam agradecer pelo fato de eu estar ali, indo atrás, perguntando como estavam e me colocando a disposição. Me vi, então, em uma encruzilhada e, me questionava: Será que devo mesmo continuar esse trabalho?

Por um instante, pensei em parar com tudo. Pensamentos negativos como “nunca recebi essa ajuda que ofereço”, “nunca ninguém veio perguntar se eu estava bem ou me ajudar gratuitamente”… vinham com toda força,  e foram eles que me alertaram sobre a minha ingratidão.

Sim, eu é quem estava sendo ingrata. Em meditação, perguntava: Por que devo continuar me doando a quem não quer ser ajudado?

E em um instante de lucidez, pude ouvir risadas… como se zombassem de mim, não eram risadas de pessoas, eram apenas, risadas.

No ato, a minha ficha caiu.

Percebi que eu estava sendo ingrata com a espiritualidade que me guia, com a guiança que recebo e que me trouxe até aqui, com a divina providência que me colocou nessa posição de ajudar e, não, de precisar ser ajudado.

Entendi que eu estava sendo ingrata sim, era eu quem estava atraindo pessoas ingratas para a egregora. E isso se chama autorresponsabilidade.

Nesse momento, parei de culpar as pessoas, parei de me sentir vítima, parei de achar que eu estava perdendo meu tempo ajudando essas pessoas… e eis que o milagre aconteceu… Uma das primeiras pessoas que entrou para a egregora me enviou uma mensagem dizendo que tinha, finalmente resolvido fazer todas as lições que o Tarô a aconselhou e que a sua vida tinha dado uma guinada de 360°.

Ela me contou que reatou com o ex-marido que era o grande amor da vida dela, mas que haviam se separado, por conta de incompatibilidades.

Ela me mandou uma foto dos dois juntos e apaixonados e me disse que os dois conversaram e se entenderam. Eu não consegui conter as lágrimas, elas caiam em meu rosto como confirmação do poder do trabalho a qual eu tinha sido escalada para realizar. Elevei meus pensamentos e gritei: Obrigada pela comprovação, Deus! E por favor, me desculpe pela ingratidão.

Depois do depoimento dela, vieram outros, mais outros, mais outros… para me provar o sucesso dessa conexão de amor e fé!  Hoje, tenho certo para mim que a ingratidão é o fermento que faz crescer o sofrimento dentro da gente. Que é ela quem nos coloca em um estado de degradação interior.

Desejo que em meu caminho permaneça apenas quem realmente valoriza o amor que ofereço! Mas, se por acaso, surgirem pessoas ingratas, eu com certeza, saberei qual é a lição!

Por isso, entenda: Se existem pessoas ingratas em sua vida, volte a sua atenção para você e se pergunte, “onde eu estou sendo ingrata e com quem?”.

Possivelmente, mesmo que inconsciente, você esteja sendo ingrato, se não for com uma pessoa, mãe, pai, amigo, marido, esposa, filho, pode ser que você esteja sendo ingrato com Deus, como foi o meu caso.

Graças a Ele, a minha ficha caiu rápido, antes mesmo que eu pudesse fermantar o sofrimento aqui dentro. Me desculpei, me perdoei e segui trabalhando.

Se a ingratidão dos outros está te causando sofrimento, reavalie a sua postura diante da vida. Não coloque o seu foco no outro, o outro foi apenas um instrumento de Deus para que você pudesse perceber o espelho que reflete a sua imagem ampliada.

As sombras dos outros, percebidas por você, são sempre mensagens de que você precisa trabalhar essas questões em si mesmo.

Não há nada pior do que a ingratidão, mas infelizmente, nós só entendemos isso, quando ela é lançada pelos outros em nossa direção. Porém, muitas vezes, precisamos analisar se quem está sendo ingrato com a vida, com os outros e com Deus, não somos nós.

Nesse caso, devemos nos pautar na orientação de Jesus: VIGIAR E ORAR. Quando fazemos isso, com o coração aberto, sempre conseguimos enxergar onde estamos errando, para que, assim, possamos aprender com os erros e sair do estado de sofrimento que a sensação de ingratidão nos colocou.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga. Para agendar uma consulta de Tarô Espiritual com a Iara, mande um direct para @escritoraiarafonseca

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Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA, SEU AMIGO GURU e HOMEM NA PRÁTICA. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca .