Por Thamara Bensi
Outubro foi nomeado o mês “Rosa”, sendo um símbolo vinculado á luta contra o Câncer de Mama e é claro que o Mundo da Psicologia não iria ficar de fora dessa. Portanto, o texto será dedicado á todas as mulheres que já passaram ou continuam enfrentando essa batalha.
Apesar de toda a evolução da medicina nos últimos tempos, o câncer ainda impacta a pessoa, como se no momento do diagnóstico fosse sentenciado a sua própria morte. Gera-se ao longo de todo o processo do tratamento inúmeras dúvidas e fantasias, por se tratar de uma doença rotulada como sendo dolorosa e mortal.
Se tratando especificamente do câncer de mama, encontram-se outras angústias vinculadas ao processo, sendo em torno de sua autoestima, sexualidade e feminilidade, já que o seio é a parte do corpo da mulher que possui diversos simbolismos em sua vida.
Os impactos emocionais mais comuns após o diagnóstico são: perda do controle sobre a vida, mudanças de auto-imagem, medo da dependência, abandono, isolamento e morte. Portanto, as comorbidades mais frequentes decorrente do adoecimento são a ansiedade e depressão, sendo independente do nível do câncer.
O que geralmente causa mais impacto emocional é o diagnóstico de uma doença maligna, do que propriamente as consequências de todo o tratamento, como por exemplo, a mastectomia (cirurgia que retira o seio da mulher).
Em muitos estudos é apontado que a forma de se posicionar e lidar com a doença emocionalmente é de extrema importância para o sucesso do tratamento, pois é comprovado que uma dos maiores efeitos colaterais causados pelo câncer é influenciar na baixa da imunidade do indivíduo.
O emocional afeta diretamente na produção de leucócitos, no qual, são os “responsáveis” por produzirem nossas defesas, ou seja, o que nos ajuda a combater “inimigos” em nosso organismo, no caso, celular malignas que potencializam a doença e abaixam nossa imunidade.
O acompanhamento psicológico junto ao adoecimento é de extrema importância, pois auxilia o indivíduo a conscientizar-se com relação a doença e também para adaptar-se ao processo e todo o conflito, sofrimento e angústia que permeia toda a situação. O acompanhamento pode ser individual ou até mesmo junto á um psicólogo hospitalar, que possui o papel de viabilizar uma melhor comunicação entre equipe e paciente, tratando-se sempre do emocional do indivíduo.
Estudos apontam que as intervenções psicológicas influenciam positivamente no ajustamento emocional e funcional da paciente e aliviam os sintomas adversos decorrentes do câncer e do seu tratamento. Outra conseqüência de um bom trabalho psicoterápico é a participação mais ativa e positiva da paciente durante o tratamento, resultando numa melhor adesão, evitando assim, o abandono do mesmo.
Estudos evidenciam que quando a paciente encontra-se mais participativa durante o tratamento, há menor probabilidade do surgimento de intercorrências clínicas e psicológicas no mesmo.
Referências:
Gazzi G, Kajika M, Rodrigues C. O paciente com câncer: crenças e sentimentos sobre sua doença e o tratamento. Acta Oncol Bras 1991;11(1/3):123-6.
Leal VM. Histórico da inserção da psicologia no tratamento oncológico [palestra]. Instituto Nacional de Câncer. Hospital do Câncer III. set 2001.
Fonte: Mundo da psicologia
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