A falta de sono afeta o cérebro e causa aumento da ansiedade, diz estudo.

Todo mundo sabe que dormir é de extrema importância para o bem estar do ser humano. Mas, será que temos noção do quando não dormir pode ser prejudicial à nossa saúde?

A privação de sono de qualidade tem consequências demasiado nefastas das quais, muitas vezes, não temos verdadeira noção, como o aumento da ansiedade, dificuldade de aprendizagem e memorização, desequilíbrio hormonal e alterações metabólicas.

Como neurocientista, sempre informo que dormir é mais importante do que a alimentação, em muitas das situações, é pior uma noite sem dormir do que um dia sem comer.

Dormir é um dar “reset” no cérebro, é um momento em que ele se aprimora, fazendo, inclusive, sua limpeza necessária e repondo energia.

Mas não pense que ele fica totalmente apagado — ele está ativo, processando as memórias reunidas ao longo do dia.

Quando dormimos, há reparos celulares com oxigênio, glicose e limpeza de dejetos.

Quando não há este processo, as reações dos órgãos a estímulos e instruções ficam debilitadas.

Exemplo da adenosina, envolvida na regulação de importantes mecanismos no SNC e no sono, que se acumula e intoxica o sangue, diminuindo o ritmo da pessoa à proporção das horas que ela passa acordada”, disse.

A falta de sono associada a outras doenças

O défice de sono tem sido associado com o maior risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e depressão.

Manter boas noites de sono acarreta uma série de benefícios tanto físicos, quanto mentais.

Uma boa rotina noturna não só mantem a boa imunidade, como também melhora a concentração, memória, humor, criatividade, disposição e controle do estresse.

São necessárias de 7 a 8 horas e sono, variando de organismo para organismo, o que por sua vez depende da genética.

Privação de sono pode resultar em inúmeras doenças como consequência da disfunção dos neurotransmissores, doenças provenientes do sistema imunológico debilitado, ou danos cerebrais.

Humor e sono usam os mesmos neurotransmissores, privar o sono causam os mesmos sintomas da depressão”, revela.

Uma noite perdida, está para sempre perdida?

Há quem pense que compensar o sono resolve. Mas isso não é verdade, já que a noite é feita para dormir e não o dia, por isso, temos a melatonina relativa ao escuro e a serotonina relativa à luz.

Para compensar uma noite mal dormida, devemos dormir diversas outras noites bem dormidas para equilibrar e regular o ciclo circadiano.

Dormir é um dos pilares para uma saúde sustentável, para o bem estar físico e mental. O resultado de noites mal dormidas é a disfunção em nossos neurotransmissores, descontrolando assim todo um processo biológico responsável por nossa saúde e bem-estar geral, acarretando doenças em diferentes períodos da vida, causando envelhecimento precoce e levando à morte prematura.

Por fim, muitas vezes se ouve queixas constantes de pessoas que simplesmente não conseguem ter uma boa noite de sono. Por vezes, pequenas mudanças de hábitos podem alterar este fator.

Tais como:

1) Dar passeios ao ar livre e caminhar,

2) não usar celulares ou outros dispositivos eletrônicos uma ou duas horas antes de deitar,

3) e escolher ambientes calmos e com pouca luminosidade são sempre uma ajuda para melhorar a qualidade do sono.

O tema foi, inclusive, debatido em uma palestra no Instituto Casagrande, que sedia um seminário que aborda questões relacionadas à saúde mental no âmbito escolar.

*DA REDAÇÃO RH. TEXTO DE Fabiano de Abreu. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society.

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.