Stephen Hawking, reconhecido mundialmente por suas contribuições à física teórica e cosmologia, era frequentemente questionado sobre os grandes mistérios da existência — incluindo um dos mais profundos: ele acreditava em Deus?

A resposta do físico surpreendeu milhões de pessoas. Para um homem que dedicou a vida ao estudo do universo, sua visão sobre fé e espiritualidade foi, no mínimo, reveladora.

A visão científica de Hawking sobre o universo

Stephen Hawking acreditava que o universo podia ser compreendido por meio das leis naturais. De acordo com ele, tudo o que existe — desde buracos negros até a origem do cosmos — pode ser explicado pela física, sem a necessidade de uma força divina.

Em uma de suas últimas entrevistas e também em seu livro “Breves Respostas para Grandes Perguntas”, o cientista afirmou:

“A explicação mais simples é que não existe Deus. Ninguém criou o universo e ninguém dirige nosso destino.”

Ciência, Deus e a busca pelo sentido

Stephen Hawking não era hostil à fé, porém ele acreditava em coisas baseadas na razão, Portanto, para ele, Deus era apenas uma simbologia do que algo literal.

“Se você quiser, pode chamar as leis da física de ‘Deus’, mas isso é uma questão de definição, não de existência real”, disse ele.

Ou seja, ele não negava o fascínio que as questões existenciais provocam, mas argumentava que a ciência oferece respostas mais sólidas e verificáveis do que os dogmas religiosos.

E sobre o céu ou vida após a morte?

De forma igualmente direta, Hawking rejeitava a ideia de um paraíso ou reencarnação. Ele via a vida como uma oportunidade única de experimentar e entender o universo:

“Temos apenas esta vida para apreciar o grande projeto do cosmos — e, por isso, sou profundamente grato.”

Uma vida que desafiou os limites da ciência e da medicina

Diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) aos 21 anos, os médicos deram a ele apenas dois anos de vida. Hawking, no entanto, viveu até os 76 anos, desafiando expectativas médicas e se tornando um símbolo global de superação, inteligência e perseverança.

Mesmo com a perda progressiva dos movimentos, ele continuou a se comunicar através de um sofisticado sistema que interpretava os movimentos de sua bochecha — mostrando que a mente humana pode ultrapassar todas as limitações físicas.

Uma mente brilhante que acreditava nas leis da natureza

Stephen Hawking não acreditava em um Deus pessoal, nem em vida após a morte. Para ele, a beleza do universo estava nas suas leis e na capacidade humana de entendê-las. Sua mensagem final não foi de ceticismo frio, mas de gratidão pela vida e pelo milagre da existência.

Imagem de Capa: Stephen Hawkings