O caso envolvendo a morte trágica da brasileira Juliana Marins chocou o mundo. A jovem de 26 anos caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
Dessa maneira, diversos internautas levantam questionamentos sobre negligências, falhas operacionais e riscos ignorados em trilhas de alto risco.
Juliana caiu de um penhasco de mais de 300 metros e foi encontrada morta após três dias desaparecida. Enquanto o mundo se solidariza com a família da jovem, especialistas em montanhismo e turismo de aventura apontam erros que, se evitados, poderiam ter mudado o desfecho dessa história.
Portanto, neste artigo, listamos os principais pontos críticos identificados antes e depois do acidente:
Diferente de trilhas brasileiras, onde há exigência mínima de equipamentos de segurança (como cobertores térmicos, luvas e casacos), o percurso no Monte Rinjani não exige nenhum item obrigatório para os trilheiros.
De acordo com os montanhistas experientes, essa ausência de normas básicas coloca turistas em situações extremas de vulnerabilidade — especialmente quando o clima muda rapidamente, como é comum na região.
Um dos erros mais graves foi permitir que Juliana ficasse para trás sozinha, enquanto o grupo seguia com o guia. Ela estava cansada e pediu para descansar. O grupo avançou e só retornou minutos depois.
Especialistas são unânimes: em trilhas de alto risco, o grupo deve caminhar junto o tempo inteiro, sempre sob o olhar do guia. Abandonar visualmente um participante, ainda que por alguns minutos, pode custar a vida.
Relatos indicam que muitos guias na região atuam sem equipamento adequado, caminham descalços e levam pouca comida e água. Dessa forma, apontando a falta de capacitação e regulamentação da atividade turística local, mesmo em áreas de alto risco como o Monte Rinjani.
O Monte Rinjani tem 3.721 metros de altitude e combina desafios como areia solta, pedras escorregadias e encostas perigosas. O clima muda em questão de minutos, com chuvas intensas, vento forte e frio extremo — condições que exigem preparo e equipamentos adequados.
Juliana foi localizada por drones ainda no primeiro dia de buscas, porém, os socorristas só conseguiram chegar até ela três dias depois. Faltavam cordas longas o suficiente para alcançar o ponto onde ela estava — um erro logístico básico que atrasou a operação de forma crítica.
Além disso, o tempo gasto para subir e descer a montanha (cerca de 6 horas) agravou ainda mais a dificuldade do resgate.
Família e autoridades receberam informações contraditórias ao longo dos dias. Em um momento, disseram que Juliana tinha recebido água e comida — informação depois desmentida. A comunicação falha e pouco transparente gerou revolta e ansiedade, especialmente entre os parentes no Brasil.
Apesar do uso de drones com câmera térmica, a operação não conseguiu localizar Juliana com precisão nem agir com agilidade. Especialistas criticam a falta de treinamento e a limitação dos recursos tecnológicos, que poderiam ter sido decisivos em um resgate de urgência.
Juliana contratou uma agência e um guia, confiando em sua expertise e suporte. No entanto, os protocolos de emergência não foram acionados com eficiência, e o acompanhamento durante a trilha se mostrou falho.
Agências especializadas têm responsabilidade civil em caso de acidentes, especialmente quando envolvem riscos previsíveis e falta de suporte adequado.
O pai de Juliana tentou viajar para a Indonésia, mas enfrentou atrasos devido ao fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio. A longa distância e os trâmites burocráticos dificultaram a articulação de medidas emergenciais por parte das autoridades brasileiras.
A morte de Juliana expõe um problema maior: a falta de regulamentação, fiscalização e preparo em destinos turísticos de aventura internacionais. Para quem viaja para trilhas de alto risco, a recomendação dos especialistas é clara:
Juliana Marins partiu em busca de uma aventura transformadora e pagou com a própria vida por uma série de erros evitáveis. Que seu caso sirva como alerta para turistas, agências e autoridades globais sobre os riscos de trilhas mal estruturadas e mal supervisionadas.
Imagem de Capa: Juliana Marins/Reprodução
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