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80% das pessoas já passaram por algum trauma, perda ou traição.

80% das pessoas já passaram por algum trauma, perda ou traição. Como lidar com nossas emoções no dia a dia?

Cerca de 80% das pessoas já passaram por algum trauma, perda ou traição. É praticamente impossível encontrar um adulto sem algum bloqueio emocional. E o que isso significa?

Será que o nosso destino já foi traçado na maternidade? É possível ter uma vida extraordinária, plena, abundante e feliz?

Essas e outras perguntas que surgem em nossa mente merecem a nossa atenção e, principalmente, nossa compressão.

Você saberia a resposta para alguma das perguntas abaixo?

1) Porque algumas pessoas se entregam, e se permitem irem ao fundo do poço?

2) Porque é mais fácil esconder a ferida do que tratá-la?

3) Frustração, estresse, ansiedade, depressão e desmotivação são condições, ou decisões?

4) É possível mudar o nosso comportamento?

5) O que te impede de viver a vida dos sonhos?

Criamos uma habilidade incrível de construir muralhas emocionais em nossas vidas. Somos e fomos ensinados que a vida não é fácil, e que é preciso ser duro para aguentar. Cada um de nós, sabe exatamente como esconder aquela dor que sente. As experiências da vida podem ter nos ensinado a arte de conviver com a ferida aberta; mas, o preço disso é a dor. E dói.

Em um mundo digital, em que a reatividade está em alta, e o mais importante é responder o mais rápido possível. Simplesmente, paramos de sentir o essencial.

Aliás… Sentir, nós sentimos. Até porque tudo nos afeta, queira você ou não, tudo afeta!

O problema é sentir mais daquilo que não gostaríamos de sentir, como por exemplo, raiva, medo, frustração, ansiedade, depressão, solidão, etc.

As pessoas nunca estiveram tão conectados com o mundo, como nos últimos tempos. São dezenas de pessoas no grupo de whatsapp. Milhares de amigos no facebook. Milhões de seguidores no instagram. E por aí vai…

Ao mesmo tempo, as pessoas nunca se sentiram tão sozinhas no mundo. A sensação de Solidão tem crescido exponencialmente. E cuidado para não confundir Solidão com Solitude.

Solitude é algo bom, e faz muito bem para a alma. Solitude é estar com seus próprios pensamentos, sem cobranças ou pressões. É um estado mental de plenitude, uma condição da mente. É quando você vai para algum lugar para ficar apenas com você mesmo. É aquela caminhada sem companhia. Uma volta na rua, uma pequena viagem sozinho, etc.

A solidão é ruim. É quando gera uma sensação de vazio do lado de dentro. É um estado mental incapaz de se conectar com algo ou alguém. É quando você está no meio de pessoas, e mesmo assim experimenta uma sensação de vazio. Aquela sensação de que ninguém se importa contigo. Você já foi em alguma festa ou lugar movimentado, cheio de pessoas, e mesmo assim sentiu que não tinha ninguém contigo? Talvez, você esteja dentro da própria casa, convivendo com alguém, e mesmo assim ainda se sinta sozinho.

Tem muita gente sozinha que vive na solitude; e muita gente rodeada de pessoas, que vive na solidão.

A solidão é uma incapacidade de se conectar emocionalmente com o mundo ao redor.

De tempos em tempos pode ser que tenhamos essa sensação de solidão. O que com certeza não é bom ficar por muito tempo nessa condição. Isso tende a destruir nosso emocional, nos desconectar de tudo e todos, e nos levar para um caminho muito solitário, triste e depressivo.

Uma coisa é certa. Existem no mundo, pessoas que já estão curadas. Mas, dificilmente você vai encontrar alguém sem feridas ou cicatrizes. E isso explica, em grande parte, o motivo pelo qual existe tanta reatividade e ódio mundo a fora. Algo “normal” e perceptível principalmente nas redes sociais hoje em dia.

Os traumas, perdas e traições, somados às experiências difíceis da vida, talvez expliquem o porque é mais fácil esconder embaixo do tapete as emoções, ao invés de lidar com elas. A inteligência emocional é a chave para responder as 5 perguntas iniciais, e serve justamente para aprendermos a lidar com nossas emoções, e sentir mais daquilo que gostaríamos de sentir: amor e satisfação.

Mas, afinal, porque estamos todos emocionalmente feridos?

Somos seres racionais. Somos seres emocionais. E vamos trazer um pouco de neurociência, para contextualizar melhor tudo isso, de forma bem simples e rápida.

Nossa mente é capaz de esconder embaixo do tapete, ou melhor, no subconsciente, nossos traumas e medos. É uma maneira de diminuir ou até mesmo evitar o sofrimento. Se todo o caos que você viveu, ficasse sempre no seu consciente, seria um inferno astral o seu dia a dia, concorda? É preciso “esquecer”, nem que seja por algum momento, as feridas emocionais. É como se fosse dar um tempo, para você se recuperar, e aí sim tratar essas feridas. É um truque do cérebro para nos proteger.

O grande problema é quando você esconde essas feridas e esquece de tratá-las. É aquele trauma que ficou mal resolvido. A perda de alguém, que você não superou. Os anos desperdiçados que não voltam mais. A sensação de desprezo. A percepção de fracasso. A mágoa com os pais. A frustração com a própria vida.

É aquele monstro que fica escondido e vai crescendo aos poucos, até que um dia, quando você percebe, ele está tão grande que fica quase impossível de dominá-lo.

É nessa hora que o seu mundo desaba, você entra em crise, paralisa, fica em pânico, e parece que nada mais vai dar certo.

Você já passou por isso? Aposto que sim. É normal, e humano.

Todos esses traumas e feridas, vão ficando escondidos, e ao mesmo tempo, vão moldando as suas atitudes, seus hábitos, e seu comportamento.

Um dia, de repente, você leva uma “pedrada” (alguém te xinga ou grita com você, por exemplo).

No primeiro momento, você não reage, e está tudo bem. De repente, leva outra pedrada. Daqui a pouco, outra pedrada.

Na quarta pedrada, você fica incomodado. Depois da quinta, sexta pedrada, é provável que você comece a atirar a pedra de volta (xingar ou gritar com essa pessoa).

São nesses momentos em que o seu comportamento muda, e você começa a ficar irritado, ansioso, depressivo, raivoso, frustrado, desmotivado. Você não era assim, mas por não saber lidar com a situação, se tornou assim. Ninguém nasce emocionalmente ferido. As feridas surgem com a experiência da vida.

Se você não aprender a lidar com essas pedradas da vida, a suas reações vão moldando esses comportamentos, e deixando-os cada vez mais comuns no seu dia a dia, até o ponto de você começar a acreditar, e aceitar, que é uma pessoa estressada, ansiosa, depressiva, raivosa, frustrada e desmotivada. A questão chave dessa metáfora, não é a pedrada que você leva, mas sim a forma como você reage. A pedrada sempre vem, mas como você vai reagir?

Mas, o fato é que ninguém nasce reclamando, angustiado, com raiva, frustrado e desmotivado. A criança chora quando nasce, para abrir os pulmões e tirar o líquido de dentro deles, não porque ela nasceu triste. Isso significa que nós aprendemos esses comportamentos. E se é possível aprender a reclamar, ter raiva, ser frustrado, ser ansioso e depressivo; faz sentido pensar que é possível também aprender a ser grato, amoroso, satisfeito, calmo e entusiasmado?

Talvez, agora você comece a encontrar as respostas para as 5 perguntas do início desse artigo.

No mínimo, conseguiu achar boas pistas, não é mesmo?

1) Porque algumas pessoas se entregam, e se permitem irem ao fundo do poço?

2) Porque é mais fácil esconder a ferida do que tratá-la?

3) Frustração, estresse, ansiedade, depressão e desmotivação são condições, ou decisões?

4) É possível mudar o nosso comportamento?

5) O que te impede de viver a vida dos sonhos?

Nossa mente é incrível.

E ela pode se moldar e se adaptar sempre que você quiser.

Ela é capaz de nos proteger, mas também é capaz de nos ferrar, acumulando essas pedradas da vida no subconsciente. E essas pedradas são as experiências e vivências que nós temos diariamente. Em outras palavras, as experiências e aprendizados, que você geralmente classifica em boa ou ruim, são armazenados e influenciam no seu comportamento.

Por isso, é preciso inteligência para saber lidar e armazenar as experiências e aprendizados bons e positivos, e ressignificar a parte ruim e negativa; em outras palavras, encontrar uma lição dessa experiência ruim e armazenar de forma positiva.

Uma ressalva importante! Você não consegue evitar o surgimento de experiências e aprendizados ruins; mas, você consegue lidar e decidir como vai reagir. Você pode e dever ressignificar, ou seja, dar um novo significado, trazer novos sentidos positivos para a experiência ruim. Faz sentido?

Depois que você aprende a arte de lidar com as próprias emoções, você consegue gerenciar melhor o que fica armazenado e o que você descarta. Você aprende a filtrar as experiências e aprendizados, e decide o que vale a pena guardar, de maneira consciente. Quando você não faz a gestão das emoções, todas as situações ruins vão sendo armazenadas, sem passar por filtros ou seleções. Em outras palavras, lidar com as próprias emoções é o melhor caminho para curar as feridas abertas, lidar com os traumas, perdas e frustrações que a vida vai trazer, de forma direta ou indireta.

Vamos dar um exemplo. João e Maria são demitidos. João fica frustrado, desmotivado, ansioso, acredita que não será capaz de encontrar outro emprego e vê sua vida desmoronando, o que acaba levando ele a uma depressão. Maria fica triste, mas acredita que talvez essa seja uma oportunidade de mudar e conseguir algo melhor, o que deixa ela motivada, tranquila e crente que vai encontrar algo muito melhor.

Você percebe que a situação é a mesma? Ambos foram demitidos. A diferença está na maneira como cada um lida com a situação. Você não controla as “pedradas da vida”, mas você consegue controlar a forma de reagir quando elas chegarem, concorda?

Vou repetir algo para deixar bem marcado. VOCÊ APRENDE A AGIR ASSIM. Logo, você pode aprender a AGIR DIFERENTE.

A diferença entre Pedro e Maria, é a inteligência emocional de cada um. Eu sei que é difícil ler isso, mas preciso ser sincero contigo. Você é responsável pelas decisões que toma. Se a sua vida está virada do avesso, um caos, cheia de angústia, tristeza, ansiedade, medo, desmotivação, etc.; a responsabilidade é sua.

Cabe a você, decidir o que vai armazenar na sua mente, no seu subconsciente. Esse é o poder da Consciência. Ter consciência é entender, compreender, lidar com as situações do mundo externo e principalmente do mundo interior. Se você sempre foi mega ansioso, pode deixar de ser.

Acredite.

Por isso eu criei a Jornada Desferrando a Mente. Se nós não estivermos consciente do nosso próprio comportamento, nossa vida com certeza vira um caos. Quando você não assume o controle, consequentemente você perde o controle. Em outras palavras, você perde a autonomia da própria vida, fica à deriva. Fica refém da opinião e crenças alheias. E isso não é uma palestra motivacional, daquelas que te deixa super motivado, mas não te ensina como fazer a mudança!

Se você não está vivendo a vida dos seus sonhos, você não assumiu ainda o controle da própria vida. Se você vive na escassez, você não assumiu completamente o controle da própria vida. Se você fica apenas sonhando, e não acredita que pode realizar o sonho, você não assumiu o controle da própria vida. Se você acredita que não merece o que há de melhor na vida, você está aceitando o que foi implantado no seu subconsciente. E claro, você não assumiu o controle da própria vida.

O que quero dizer com tudo isso, é que você não nasceu desse jeito, você aprendeu a ser desse jeito. Seja lá qual for o seu jeito. E tenha uma certeza absoluta, de que independentemente de qual for o seu jeito, é possível mudar para melhor.

Tem uma frase, relacionada a mentalidade financeira, que eu gosto muito e sempre digo aos meus alunos:

“Nascer pobre é uma condição. Morrer pobre, é uma decisão”.

Ou seja, depois que você ganha consciência da própria existência, você pode e deve decidir o rumo da sua vida.
Você decide quem você será.

É como se fosse uma pergunta, cujas respostas são de assinalar. Por exemplo:

Assinale abaixo quais comportamentos você quer ter em 2020:

[ ] Estressado [ ] Seguro [ ] Ansioso [ ] Depressivo [ ] Alegre [ ] Desmotivado
[ ] Raivoso [ ] Animado [ ] Frustrado [ ] Motivado [ ] Amoroso [ ] Determinado
[ ] Autoconfiante [ ] Angustiado [ ] Corajoso [ ] Empoderado [ ] Entusiasmado

Depois que você decidir quem você quer ser, o que precisa, é encontrar alguém que te guie e compartilhe contigo um método eficiente para conseguir o que você busca. Ou seja, você vai precisar apenas de um método eficiente e boas ferramentas para a transformação.

Talvez você esteja pensando. Seria bom se fosse assim fácil.

Por isso, deixo aqui a 6ª e última pergunta para você responder:

6) Quem disse que tem que ser difícil, decidir ser quem você realmente gostaria de ser?

Agora é contigo.

Se você gostou, compartilhe com alguém que você ama esse artigo. Tem tanta gente compartilhando coisa ruim por aí, que as vezes é bom compartilhar coisa boa.

E para fechar, convido você a escolher uma das 6 perguntas listadas nesse artigo e respondê-la, com base na sua própria opinião, nos comentários abaixo.

*Texto de Patrik Nazario– Doutor em Educação Física- Professor Universitário e de Pós-Graduação.

DA REDAÇÃO RH.

Resiliência Humana

Bem-estar, Autoconhecimento e Terapia

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