A vida é a arte dos encontros, desencontros e reencontros. Tom Coelho

Preciso me reencontrar, me reconectar com meu ser maior, minha consciência, minha alma.

Me pergunto, quando foi que eu deixei de ser eu mesma?

De desacreditar no meu propósito maior?

No amor que tenho para compartilhar com o mundo?

No amor que eu tenho por mim mesma?

No amor que as pessoas têm por mim?

Quando foi que deixei de acreditar que não sou merecedora do amor de ninguém?

De acreditar nas minhas qualidades, nas minhas palavras, no meu poder por intermédio da escrita de ajudar e motivar as pessoas a serem melhores e superarem os obstáculos ?

Em que momento eu deixei de reconhecer aquela menina que escrevia com o coração cheio de amor e gratidão por poder estar fazendo isso e acreditar que ajudaria pessoas?

Me pergunto, quem é ou era essa pessoa?

Ainda sou essa pessoa?

Como entender o que aconteceu?

Acredito na vida, e como disse um grande sábio, ” A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.” Vinicius de Moraes

Não existem palavras que expressem melhor este momento em que estou vivendo de totalmente desencontro comigo mesma, embora eu acredite que isso seja um curso natural da vida. Precisamos nos desencontrar em um determinado tempo, o tempo certo, para que tenhamos a capacidade de nos reencontrar da forma mais linda e verdadeira possível.

A vida é e sempre será um grande mistério para mim, estarei sempre questionando e tentando entender o porque de tudo.

Tentando entender as pessoas, seus comportamentos, porque se comportam assim, qual o propósito e onde chegaremos .

Escrevendo essas linhas agora, seguindo o conselho de um Terapeuta Transpessoal com quem fiz uma consulta hoje, pude encontrar vestígios da garota que era e ainda sou. Preocupada com as pessoas, em fazer o bem, em ajudar as pessoas e o mundo, uma garota questionadora que não desiste do que quer por mais que os caminhos levem a desistência. Por muitas vezes penso em desistir, rezo para que Deus me leve e acabe com as dores emocionais que sinto e todas as dificuldades, mas que grande besteira fazer isso.

É preciso coragem para não desistir, isso é muito fácil.

Quando comecei esse texto muitas questões fiz a mim mesma, e ao decorrer da escrita, pude responder alguma delas e acreditar na pessoa que sou e no que realmente quero.

É normal não conseguir ser positiva o tempo todo, ninguém é de ferro, pensamentos ruins passam pela nossa cabeça, emoções também, mas como acabei de falar , eles ”passam”, e isso é o mais importante.

Tudo passa e as coisas sempre voltam a brilhar novamente. Podemos pensar e acreditar que nossa fé acabou, que estamos perdidos, mas algo dentro de nós, no mais profundo do nosso ser está esperando para termos a coragem de acessarmos isso e recomeçar mais forte que nunca.

Nunca nos perdemos completamente e para sempre.

Sempre teremos a chance de nos reencontrarmos e nos reconectarmos se buscarmos o autoconhecimento para uma vida melhor, com vontade de sermos pessoas melhores.

É preciso encontrar as coisas certas da vida, para que ela tenha o sentido que se deseja e isso tudo está dentro de nós esperando para ser descoberto.








Sou Karen Padilha natural de Cotia-sp , formada em Introdução a Filosofia ( University of Edinburg – Londres), Introdução a Psicologia ( University of Toronto), Origens da vida no contexto cósmico (USP) e Inglês ( Mayfair School of English- Londres). Áreas como filosofia, psicologia e astronomia são fontes de inspiração para meus projetos. Recentemente acabo de publicar meu primeiro livro , ‘’ O que fizeram de mim? Reflexões sobre traumas e transformações” , pela editora novo século , na categoria de Talentos Da literatura Brasileira. Escrevo para o site ‘’ O Segredo’’, ‘’Kacosmic.com’’, ‘'Entrelinhas literárias’’ e ‘’ Academia do Aprendiz’’. Minha Página no facebook chama ‘’ YOUNIVERSE’’ , meu facebook pessoal ‘’ Karen Padilha’’ e meu instagram ‘’Karenppadilha’'.