Ela pode estar numa boa caminhada, numa tarde na praia ou na natureza, na pintura de um quadro, numa aula de dança ou simplesmente no dançar, no canto, na escrita, na expressão daquilo que te conecta a algo superior e te faz verdadeiramente feliz, e não necessariamente no modo tradicional de sentar e aquietar a mente, o que é algo bastante difícil para os iniciantes desta prática.

Muitas pessoas vêem a meditação como medicinal, e sentem seus efeitos milagrosos no dia a dia. E por isso também há muitas outras que adorariam agregar esse tipo de vida “zen” ao seu estilo de vida. Isso é possível. Porém, nada que é forçado é natural.

Sentar e querer não pensar em nada não é meditar, é tortura.

Meditação é um encontro com sua essência, com aquilo que genuinamente você é. É uma comunicação silenciosa com você e com algo superior. É uma sensação deliciosas que faz vibrar o peito. É sentar e agradecer. É sentir-se em paz e fazer este contato sem precisar recitar nada. É um reencontro após anos de separação pelas camadas que foram criadas de invólucros sociais.

Encontrar tempo para meditar e somar tempo a vida!

Não sou médica nem terapeuta, apenas uma praticante da meditação da mente natural, e como observadora sugiro contra a depressão, ansiedade, e a esses males do século, o iniciar de qualquer atividade artística que dê prazer e contentamento. Ou quem sabe, também somar a isso apenas o sentar e relaxar: Sentir o corpo, a respiração o coração. Ouvir o som a volta e se perceber nesse mundão tão lindo.

Fazer do tempo uma obra de arte, já que é disso que ele é feito. Isso também é meditar. É sentir-se inteiro e conectado. É Transformador.








É jornalista, atriz e tem a comunicação como aliada. Escritora por natureza, tem mania de preencher folhas brancas com textos contagiados por suas inspirações.