Fiquei sabendo que cê anda por aí dizendo que a gente não deu certo. Outro dia um amigo em comum me perguntou porque a gente tinha se distanciado. Respondi que às vezes a distância é o melhor caminho. No fundo você deve concordar com isso, embora ainda apareça de vez em quando em forma de mensagem no meu Whats, ou respondendo as minhas publicações tentando puxar um novo assunto. Acontece cara, que não dá. E quer saber mesmo por que a gente não deu certo?

A gente não deu certo por conta dos seus sumiços, aquele velho joguinho de demorar pra responder, de não falar quando estiver a fim, de esperar o outro puxar assunto porque de alguma maneira você acha que demonstrar interesse é um defeito. A gente não deu certo porque você é adepto a essa geração mesquinha que está com saudade mas prefere não convidar pra sair, que quando está a fim finge que está nem aí.

A gente não deu certo não foi por conta das minhas expectativas, foi por conta dessa distância que foi consequência da tua preocupação em não demonstrar afeto, como se o amor fosse algo ruim. E cara, eu não tenho paciência pra quem se limita, ou finge que quer quando na verdade não está tão a fim assim. Não perco mais o meu tempo correndo atrás de alguém que parece querer só quando bem entende, quando na verdade isso é só mais uma maneira que você encontrou de ter alguém te bajulando enquanto você abastece um pouco o estoque seu ego.

A gente não deu certo porque você falava em saudades mas nunca mexeu um dedo sequer pra me encontrar, e também porque todos os convites que te fiz eram sempre deixados de lado, você sempre com uma desculpa de que não dava, estava cansado, tinha algo pra fazer ou que não sabia como chegar até o lugar. Mas por acaso você já ouviu falar em interesse? Porque quando a gente quer não existe desculpa.








Sou recifense, 24 anos, apaixonado por cafés, seriados e filmes, mas amo cervejas e novelas se houver um bom motivo pra isso. Além de escrever em meu blog pessoal e por aqui, escrevo também no blog da Isabela Freitas, sou colunista do Superela e lancei o meu primeiro livro em Novembro de 2014 pela Editora Penalux. .