Quando me perguntaram se eu acreditava em destino, eu disse que acreditava em minha jornada.

O meu destino era apenas minha verdade se manifestando, tomando forma de vida, tudo resultado do que escolhi, tudo que decidi, e quem eu decidi ser.

O meu destino é a minha vontade de ser livre e viver.

Então sim, em algum lugar, entre tudo o que sobrevivi e quem eu estava me tornando, bem lá no meio disso tudo, era onde eu estava destinada a estar, naquele momento, nesse momento, eu estou exatamente onde eu deveria estar.

Foi aí que comecei a apreciar a jornada, a amar os obstáculos, a juntar as pedras que jogavam e fazê-las de degrau.

Eu encontrei conforto nos cantinhos solitários dos meus sonhos mais loucos.

E apesar de muita gente afirmar que as pessoas são como são, e não mudam, eu posso dizer que mudei, ah e como mudei.

Mas só isso para mim era pouco, eu queria mudar e ser a mudança ao mesmo tempo.

Eu quero fazer minha parte e dizer para pessoas que um dia se sentiram incapazes como eu, solitárias como eu, deprimidas como eu, que elas não estão sozinhas.

Uma borboleta pode ter suas asas machucadas e ainda assim voar. E não importa se ela não voa como antes, o que importa é que ela ainda é beijada pelo sol e tocada pela lua.

A brisa faz carinho em seu rosto, e ela ainda pode voar, quando e para onde ela quiser.

 

 








Jornalista, colunista, filha do Universo e amante da liberdade. Um ser humano que se encanta a cada dia mais com os mistérios da vida e suas dimensões. Escrever pra mim é desejar e eu desejo que seu espirito seja livre e a alma plena. Que o sonhar traga esperança e que a dor traga entendimento. Em minha jornada fiz como missão questionar e explorar os mistérios desse segredo que e viver.