Vaidade, banalidade, sinto que muitas coisas perderam o sentido. Os valores foram e continuam sendo invertidos. As conversas estão vazias, o mundo está confuso, e o que mais vejo são marionetes sob o comando de um ego inflado, andando de um lado para o outro, sem saber ao certo onde querem chegar.

Mentes ocas que se preocupam tanto em provar que são, e acabam se esquecendo de, de fato, ser. Eu quero acreditar que ainda exista uma chance de reverter o caos pelo qual o mundo foi tomado, eu ainda acredito no amor e em seu poder de cura.

Mas para o amor agir, a gente precisa abrir o coração e deixá-lo entrar.

Será que conseguimos ser mais tolerantes? Será que é pedir demais, termos mais compaixão com as pessoas? Estamos todos, individualmente, em uma jornada, enfrentando batalhas silenciosas e solitárias. Lutamos, na maioria das vezes, contra nós mesmos. E, às vezes o barulho da nossa mente é ensurdecedor, e acabamos não ouvindo nossa própria voz.

É tempo de baixar a guarda, de conter a superficialidade, de se libertar do ego e das amarras impostas por crenças limitantes, padrões inatingíveis e uma sociedade hipócrita.

Mas, como? Como a gente vira essa página triste?

Quando admitimos nossa vulnerabilidade, nossas fraquezas e imperfeições, e decidimos trabalhar nelas. Se nos esforçarmos para ser pessoas melhores e evoluídas, podemos fazer a diferença, ser a diferença, podemos inspirar, podemos influenciar uma vida ou muitas, quem sabe?

Antes de falar, pense; antes de brigar e se ofender, coloque-se no lugar das outras pessoas. Precisamos entender que agimos da maneira que agimos, por algum motivo.

Por isso é tão importante olharmos a vida, as pessoas, o mundo, com olhos de compaixão, pois se as feridas do seu irmão não lhe causam dor, a sua doença é mais grave do que a dele.

A solução está em nós, e se você acha que sozinho não pode fazer nada, experimente ser a mudança que você tanto espera, experimente tratar as pessoas como quer ser tratado. Experimente perdoar, cuidar do seu corpo, do seu espírito, experimente sentir mais com a alma.

Julgue menos, olhe-se mais no espelho e ame, simplesmente ame… porque as pessoas boas merecem nosso amor e as ruins precisam dele.








Jornalista, colunista, filha do Universo e amante da liberdade. Um ser humano que se encanta a cada dia mais com os mistérios da vida e suas dimensões. Escrever pra mim é desejar e eu desejo que seu espirito seja livre e a alma plena. Que o sonhar traga esperança e que a dor traga entendimento. Em minha jornada fiz como missão questionar e explorar os mistérios desse segredo que e viver.