De acordo com pesquisadores de três universidades da Austrália (Universidade de Tecnologia de Swinburne, Universidade de Queensland, Universidade de New South Wales, homens com atitudes relativamente mais sexistas seriam mais propensos a permitir que seus cabelos faciais crescessem do que os homens com atitudes menos sexistas.

O estudo, intitulado “A Associação Entre Atitudes Sexistas Masculinas e Pelos Faciais“, examinou as crenças de barbudos norte-americanos e indianos, assim como as de homens sem barba (para reduzir a probabilidade de que a ligação entre pelos faciais e sexismo fosse culturalmente específica), pedindo que eles respondessem um questionário.

A pesquisa continha afirmações como “Mulheres se ofendem muito facilmente” e “Quando uma mulher consegue que um homem se comprometa com ela, ela geralmente tenta colocá-lo numa coleira” para medir o que os pesquisadores chamaram de sexismo hostil.

O questionário também incluía itens para aferir o sexismo “benevolente” (“Mulheres devem ser cuidadas e protegidas pelos homens”). E, assim, eles descobriram que homens com pelos faciais pontuavam mais alto na escala do sexismo hostil do que aqueles totalmente barbeados.

Após o controle de variáveis demográficas, os barbudos foram muitos mais hostis ao sexo oposto do que que os sem barba.